Tiago 2: 14-19 14 Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?
15 Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano,
16 e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?
17 Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.
18 Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé.
19 Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem e tremem.
A palavra contundente do Apóstolo
Tiago nos desafia em relação à nossa fé – a fé que dizemos que temos e na qual
nos valemos. Quando declaramos isso: “A Fé sem obras é morta”... – será que
essa palavra está, de fato, entendida em seu sentido mais puro? Para responder
a essa pergunta precisaremos antes entender e definirmos o próprio conceito de
fé e de obras e o emprego que Tiago fez desses dois termos. De que fé Tiago
está falando?
Em primeiro lugar, Tiago nos diz
que a fé sem as obras não podem salvar-nos. Logo, daí deduzimos que a fé – ela
mesma – não é a origem e nem encerra coisa alguma, ou seja, a fé não pode ser
jamais encarada como um fim em si mesma, mas sempre como um meio que conduz à
algo e, sendo ela apenas um meio é necessário que tenha antes de si um ponto de
origem e após, um destino e, tanto essa origem quanto esse destino – ambos, em
conjunto, são os que devem definem a natureza dessa fé. Vejamos como exemplo disto
a fé cristã: Se a fé cristã se origina em Cristo, em sua natureza e pessoa, e,
se ela tem como seu destino final a eternidade com Cristo, sendo um meio, ela
precisa ser a expressão exata da origem – Cristo – para se chegar à eternidade!
Não existe fé desassociada da personalidade de Cristo e, conseqüentemente de
suas ações – não existe fé sem o amor de Cristo pelo próximo, da dedicação, da
pureza, da santidade, etc, etc, etc...;
Outro erro comum é termos a fé
como um conceito filosófico com o qual devemos concordar e, concordando,
estaremos garantidos – assim, a fé se torna muito mais uma filosofia do que uma
expressão da vida de Cristo em nós. É evidente que esse tipo de fé não tem
valor algum, pois, conforme o Apóstolo Tiago, até os demônios a tem nesses
termos – essa é a fé subjetiva. A fé que O Apóstolo recomenda é a que se
demonstra por obras, ou seja, por vida – pela nossa vida! Nossos frutos de vida
é que dizem qual é a natureza e a vida da nossa fé e não ao contrario! Eu não digo
que tenho fé para daí ter vida, eu vivo segundo a fé e essa vida diz a mim e
aos outros que eu tenho fé e qual é a natureza dessa fé!
Fé, portanto não é uma crença,
uma filosofia e, por conseguinte, uma doutrina. Fé é um modo pelo qual se vive
de fato. Quando Tiago desafia a que se mostre a fé vazia em face do que ele
mostraria por meio das obras a sua fé, essa fé é a própria vida – irrefutável, cabal,
tangível e acessível a todos como um dado objetivo.
Fé só tem sentido se for assim!
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VAMOS MULTIPLICAR O PÃO!
DEUS ABENÇOE A TODOS EM NOME DE JESUS!
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