segunda-feira, 11 de maio de 2015

Pão do Dia - Fé e Obras





Tiago 2: 14-19 14 Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?
15 Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano,
16 e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?
17 Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.
18 Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé.
19 Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem e tremem.


A palavra contundente do Apóstolo Tiago nos desafia em relação à nossa fé – a fé que dizemos que temos e na qual nos valemos. Quando declaramos isso: “A Fé sem obras é morta”... – será que essa palavra está, de fato, entendida em seu sentido mais puro? Para responder a essa pergunta precisaremos antes entender e definirmos o próprio conceito de fé e de obras e o emprego que Tiago fez desses dois termos. De que fé Tiago está falando?  
Em primeiro lugar, Tiago nos diz que a fé sem as obras não podem salvar-nos. Logo, daí deduzimos que a fé – ela mesma – não é a origem e nem encerra coisa alguma, ou seja, a fé não pode ser jamais encarada como um fim em si mesma, mas sempre como um meio que conduz à algo e, sendo ela apenas um meio é necessário que tenha antes de si um ponto de origem e após, um destino e, tanto essa origem quanto esse destino – ambos, em conjunto, são os que devem definem a natureza dessa fé. Vejamos como exemplo disto a fé cristã: Se a fé cristã se origina em Cristo, em sua natureza e pessoa, e, se ela tem como seu destino final a eternidade com Cristo, sendo um meio, ela precisa ser a expressão exata da origem – Cristo – para se chegar à eternidade! Não existe fé desassociada da personalidade de Cristo e, conseqüentemente de suas ações – não existe fé sem o amor de Cristo pelo próximo, da dedicação, da pureza, da santidade, etc, etc, etc...;
Outro erro comum é termos a fé como um conceito filosófico com o qual devemos concordar e, concordando, estaremos garantidos – assim, a fé se torna muito mais uma filosofia do que uma expressão da vida de Cristo em nós. É evidente que esse tipo de fé não tem valor algum, pois, conforme o Apóstolo Tiago, até os demônios a tem nesses termos – essa é a fé subjetiva. A fé que O Apóstolo recomenda é a que se demonstra por obras, ou seja, por vida – pela nossa vida! Nossos frutos de vida é que dizem qual é a natureza e a vida da nossa fé e não ao contrario! Eu não digo que tenho fé para daí ter vida, eu vivo segundo a fé e essa vida diz a mim e aos outros que eu tenho fé e qual é a natureza dessa fé!  
Fé, portanto não é uma crença, uma filosofia e, por conseguinte, uma doutrina. Fé é um modo pelo qual se vive de fato. Quando Tiago desafia a que se mostre a fé vazia em face do que ele mostraria por meio das obras a sua fé, essa fé é a própria vida – irrefutável, cabal, tangível e acessível a todos como um dado objetivo.

Fé só tem sentido se for assim!



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VAMOS MULTIPLICAR O PÃO!

DEUS ABENÇOE A TODOS EM NOME DE JESUS!







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