sexta-feira, 29 de maio de 2015

"O Morcego" - Augusto dos Anjos

A realística embora metafórica comparação que faz o poeta de um morcego, chupador de sangue à implacável consciência humana é simplesmente brilhante;
A consciência é um destino inescapável e inexcludente a todos os seres humanos, daí a importância de darmos a ela a devida importância, de pensarmos nela com o devido respeito e temor, de falarmos sobre ela em todos os temas quantos nos forem possíveis e, acima de tudo, de recorrermos a ela antes que ela nos assalte surpreenda irremediavelmente!


O MORCEGO

Meia-noite. Ao meu quarto me recolho.

Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede:

Na bruta ardência orgânica da sede,

Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.

“Vou mandar levantar outra parede...”

-- Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho

E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho,

Circularmente sobre a minha rede!

Pego de um pau. Esforços faço. Chego

A tocá-lo. Minh'alma se concentra.

Que ventre produziu tão feio parto?!

A Consciência Humana é este morcego!

Por mais que a gente faça, à noite ele entra

Imperceptivelmente em nosso quarto!


Augusto dos Anjos



"Ai de quem ama" - Vinícius de Moraes



Ai de quem ama

Quanta tristeza
Há nesta vida
Só incerteza
Só despedida

Amar é triste
O que é que existe?
O amor

Ama, canta
Sofre tanta
Tanta saudade
Do seu carinho
Quanta saudade

Amar sozinho
Ai de quem ama
Vive dizendo
Adeus, adeus

Vinicius de Moraes



quinta-feira, 28 de maio de 2015

Pão do Dia - A Essência De Ser Um Cristão


2Co 12: 12 Pois as credenciais do apostolado foram apresentadas no meio de vós, com toda a persistência, por sinais, prodígios e poderes miraculosos.

Qual é a premissa que define o que é ser um cristão?
Para alguns a resposta viria fácil: "É a doutrina - a doutrina bíblica"; Para outros: "São os milagres"

Afinal, Quem está com a razão? Quem acredita que a doutrina é a premissa que define o cristianismo, ou o que acredita que são os milagres?


Uma análise não muito profunda já demonstra inequivocamente que o milagre é a premissa; e isto por uma razão muito simples: na própria narrativa cristã o milagre precede à doutrina. É muito fácil contatar isso:

Que doutrina implantada havia quando Jesus nasceu? Ou mesmo depois, ao longo da caminhada de Jesus na terra com os Seus 12, que doutrina estruturada havia nesse tempo enquanto centenas e indescritíveis milagres aconteciam a todo instante, um atrás do outro!?
Nenhuma! A doutrina viria depois a fim de estruturar o corpo de Cristo na terra.
De fato, os milagres já começaram no cristianismo desde o primeiro dia, quando o Nosso Senhor Jesus Cristo veio ao mundo virginalmente concebido pelo poder do Espírito Santo e, continuaram ao longo do tempo em que Jesus andou na terra encarnado como homem até a Sua ressurreição, e, continuam a acontecer desde então, inumeráveis,  através do Seu corpo que é a igreja. Assim, o milagre não apenas precede a qualquer forma de doutrina como se sobrepõe a ela sempre ao longo da história cristã em matéria de aferição de qualquer assunto, até porque uma doutrina pode ser discutida indefinidamente por meio da sobreposição infindável de suas interpretações. Com o milagre tal não acontece, este, uma vez comprovado, torna-se obrigatoriamente fato aceitável e final, incorporando-se, ele mesmo, ao escopo da fé doutrinal - é assim a tal ponto que Paulo os apresenta como as suas credenciais;
Lembremos-nos também que a doutrina desenvolveu-se a partir de um dado concreto chamado "milagre" e não o contrário. Portanto a premissa não pode ser a doutrina, mas sim o milagre.

Antes de prosseguirmos, é importante fazer um parêntese para deixar claro o seguinte: Não existe aqui qualquer tentativa em minimizarmos a importância fundamental da doutrina bíblica , mesmo porque ela é a nossa principal guia fixa de conduta e de fé. O que se está fazendo consiste apenas em classificar as coisas primeiramente por sua premissa, depois por cronologia, em terceiro por ordem de importância e, por fim, classificá-las por suas espécies: essência e fundamento - o milagre é a essência do cristianismo, a doutrina, o seu fundamento. É claro que precisamos das duas para vivermos e crescermos na fé e na vida cristão - quem cresce sem essência, cresce, mas não naquilo que deveria - seria como edificar um belo prédio, mas sobre um terreno diferente do determinado - de nada adiantará sua bela edificação. Por outro lado, ter a essência e não o fundamento impede que o prédio seja edificado, ou que, se edificado, subsista;

Portanto, ambos são de absoluta importância, entretanto, como estamos falando sobre essência, voltemos à questão do milagre: A questão é que se pretendemos viver a essência do que é ser um cristão genuíno, é justamente essa a perspectiva que temos que resgatar - a perspectiva do milagre que o Apóstolo Paulo descreve em 2Co 12: 12

Quando o Apóstolo nos fala, também na carta aos coríntios, que o seu evangelho não consistia de palavras de vã persuasão ele não estava dizendo com isso que possuía uma doutrina superior e que, portanto não era vã em detrimento de todas as demais existentes que eram vãs... Não é nada disso o que ele está dizendo! Paulo afirma com essa colocação que, em meio à proliferação de tantas doutrinas, ele não estava chegando com mais uma, mas, ao invés disso, estava ali proposto a manifestar entre eles aquilo que cria como a essência de sua fé: O milagre!


Infelizmente o que vemos hoje em dia é justamente o contrário - uma porção de pessoas centradas em doutrinas mil, tendo cada uma delas tantas e tantas variações que fica impossível precisar o que originou o que - cada uma delas diferentes das demais, mas todas, sem exceção, "corretas à luz de Deus". Em nome dessas doutrinas pessoas se dividem, se matam, criam grupos rivais, etc, etc.... e pior: Tudo feito em nome da Premissa pela qual dizem fazer todas essas coisas o que, por definição seria desde logo impossível;


É importante compreendermos algo fundamental: o cristianismo (termo que designa comumente os discípulos de Cristo), antes de ser uma doutrina ou uma religião, foi uma pessoa - a pessoa gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo, e os milagres precedem a organização do pensamento cristão que se dá em forma de doutrina; portanto substituir a pessoa de Jesus por um pensamento cristão ou a expectativa de uma vida na esfera onde os milagres estão presentes, colocando em seu lugar apenas um corpo de doutrinas, por corretas que sejam, consiste n'algo de um reducionismo monstruoso e torna que assim o faz uma pessoa completamente desfocada, em termos de essência, da verdadeira fé.


É claro também que tudo isso que digo hoje não tem como intuito promover a caça às bruxas, não é para que saiamos por aí com o martelo de magistrado na mão a fim de julgarmos entre os "verdadeiros" ou "falsos" cristãos, entre a "verdadeira doutrina" e das "malditas heresias". Não! Absolutamente!

É sim para que façamos, cada um de nós, valer com absoluta singeleza o que nos diz o Apóstolo Paulo em 1Co 11:28 "examine-se o homem a si mesmo"
Isto já basta com certeza e é um trabalho pra muito tempo!

Portanto, Examine-se, pois, a fim de identificar em seu íntimo qual é o tipo de "cristianismo" que você vive ou pretende viver - se o das ideias ou o da verdade, dos milagres ou dos embates doutrinários. Examine-se e, se for o caso, converta-se, assim como eu também, humildemente procuro fazer a cada dia com mais e mais consciência de mim mesmo!








ESSE TEXTO E VÍDEO FORAM FEITOS ESPECIALMENTE E TÊM UMA LINGUAGEM VOLTADA A MUITOS QUE AINDA NÃO SÃO DA FÉ, QUE ENTENDEM ANDAR COM DEUS APENAS SOB CATEGORIAS RELIGIOSAS;
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Pão do Dia - Deus Tem Um Plano


Ainda no contexto de Gênesis 12 iniciado ontem no Pão do Dia sob o título "Ouça a sua voz interior" (quem não viu pode acessá-la aqui no blog), Abrão se vê perante um dilema que se mostrará a nós bastante comum: Trata-se da tensão existente entre duas realidades - a da promessa e palavra de Deus (palavra não no sentido de "Escrituras", mas no sentido mais direto - o do envio de Deus ao homem em diversas ocasiões e contextos) e a realidade material da qual se vê cercado;

A palavra de Deus a Abrão fora categórica: "...te darei todas essas terras". Entretanto, ao erguer um altar ao Senhor próximo ao carvalho de Moré, Abrão depara-se com o fato narrado nas escrituras da seguinte forma: "os cananeus habitavam aquela terra"

E agora?
Diria Newton alguns milênios mais tarde: "Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço"
Metafórica e filosoficamente aplicando o mesmo conceito uma coisa não pode ser ela mesma e seu inverso ao mesmo tempo. Colocado doutro modo, não é possível vivermos a realidade de uma promessa e ao mesmo tempo vivermos uma realidade que seja seu completo oposto!

Parece haver aqui uma situação de completa ambiguidade - Deus e Sua promessa apontando para a posse da terra por Abrão ao mesmo tempo em que o povo cananeu, ocupava perfeita e firmemente essa mesma terra.

Espere um pouco - eu usei a palavra impossível?
É importante que nos lembremos que esse termo só se aplica a nós, criaturas limitadas pelo tempo e que só conhecem seu passado até o exato momento presente. O termo não se aplica a Deus de maneira nenhuma, pois "para Deus não haverá impossíveis em todas as Suas promessas"(Lc 1: 37) e, "o que é impossível ao homem é possível a Deus" (Lc 18: 27).

Isto posto, passemos à seguinte compreensão: Por difíceis que pareçam determinadas situações, por tanto que nos possam surpreender, é fundamental que entendamos que a Deus nada surpreende - Ele é não somente o Senhor do tempo como também o Pai da Eternidade; Entendermos que Deus tem um plano é a confiança de que que o dilema humano, antes que surja, já tem da parte de Deus uma resposta que não é um termo verbal, mas a solução já pré-definida desde a eternidade por Aquele cuja vontade é absoluta e soberana;

O dilema, meu caro amigo, é apenas nosso - meu e seu e, torna-se  tanto menor à medida que entendemos o segredo de que não falha O que nos envia!







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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Pão do Dia - Ouvir A Sua Voz Interior




Gênesis 12:
1 Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei;
2 de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!
3 Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.
4 Partiu, pois, Abrão, como lho ordenara o SENHOR, e Ló foi com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã.




Existe um dilema aparentemente irresolvível na vida do homem que consistes em ouvir ou não a voz do seu coração/ do seu espírito.

Se por um lado temos os apelos novelístico e hollywoodiano que praticamente imploram para que todos, em nome do mais fugaz dos sentimentos que brote em seu coração, abandone por causa deste e sem pestanejar quaisquer outras razões, vínculos e tradições, por sólidos que sejam em nome de "ouvir ao coração". A "moral" desse tipo de pensamento é que "em nome do "amor" vale tudo".

Em extremo oposto a esse tipo de pensamento temos o que se baseia erroneamente na premissa de Jeremias 17 "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas. Quem o conhecerá?" Erroneamente, digo, porque essa premissa, embora absolutamente verdadeira em seu devido contexto, jamais foi compreendida ou dita por Deus neste contexto - o de que qualquer coisa que emane do coração do homem seja engano e corrupção, até porque é justamente o coração do homem que Cristo transformou completamente. Lembremos das palavras da Epístola aos Hebreus "tirarei o coração de pedra e lhes darei coração de carne. Em seus corações imprimirei as minhas leis". Isto significa que há algo dentro de nós com o qual Deus deseja comunicar-se;

Ora, se o primeiro pressuposto - o de Hollywood - leva as pessoas a serem fúteis e vazias, geralmente postas em estado de confusão de modo que já nem sabem mais atrás do que estão correndo desta vez; o segundo deixa as pessoas paralisadas e neuróticas - inertes e, carregadas de inseguranças, completamente tolhidas de qualquer atitude - não raro, cínicas, pois acostumam-se a desprezar e negar o que interiormente já identificaram como verdade;

O fato é que há uma parte de Deus dentro do homem que testifica com a voz de Deus, A reconhece sem que esse processo passe necessariamente pelo intelecto ou pelo racional - ele simplesmente acontece dentro de nós - e nós, simplesmente sabemos, só não sabemos como sabemos, mas sabemos!

Você já se viu em situação semelhante? Em que algo testificou de forma tão clara dentro de si que você simplesmente sabia, sem que conseguisse sequer explicar porque sabia?

Foi essa a experiência de Abrão - chamado pela primeira vez por Deus aos seus 75 anos de idade, tendo a vida estável e previsível. A voz - do Deus que ele jamais antes ouvira - lhe diz coisas contundentes: "Sai da tua terra, ta tua parentela e da casa de te pai e vai para a terra que eu vou te mostrar..."

O mais impressionante talvez não seja o fato de Deus ter-lhe dito tudo isso, mas o fato de Abrão acatar sem pestanejar a ordem de alguém que ouvia pela primeira vez em sua vida - ordem que alteraria drasticamente para a dimensão do "não sei mais nada" o seu futuro e o de sua família;

A pergunta é POR QUÊ?

Por que alguém faria isso? Por que Abrão assim o fez?

A única explicação plausível que conseguimos encontrar a essa pergunta é a de que Abrão sabia que era
Deus. Sabia que aquele era seu destino, por estranho que isso nos pareça, e, sabia que era o certo a fazer;

Como ele sabia disso tudo?

A Voz de Deus testificou em seu coração/ em seu espírito e o eco dessa Voz fez produzir a voz interior de Abrão - a voz de sua decisão inequívoca que lhe disse: "Vai"... E então ele foi!

Todos nós temos a capacidade de ouvirmos e desenvolvermos essa voz interior;

Eclesiastes 3: 12 diz que "Deus pôs a eternidade no coração do homem". Ou seja, em cada ser humano, mesmo decaídos pelo pecado que somos, Deus permitiu permanecesse dentro de nós a propriedade de ouvirmos a Sua voz que, ecoada em nosso espírito forma a nossa própria voz interior;

Mas o fato é que podemos dar vazão e desenvolvermos essa propriedade de Deus em nós tronando-nos cada vez mais sensíveis e receptivos a ela, ou, simplesmente sucateá-la vivendo dia após dia de forma atribulada, voltados apenas ao sensorial, ao momentâneo, ao material - apagando a lâmpada interior do coração.


Quantas vezes desprezamos aquela voz gentil, quase intuitiva que existe dentro de nós e que, em determinadas circunstâncias parece insistir de modo contundente em nosso coração a fim de nos guiar... Quantas vezes optamos pelo racional, pelo seguro, pelo lógico e dizemos "...Bobagem!"... Mas o fato é que todos nós temos essa propriedade para que, por meio dela sejamos guiados pelo Espírito de Deus e nos tornemos cada vez mais edificados e confirmados, filhos de Deus! 


 





ESTE VÍDEO TRATA DA PROPRIEDADE QUE DEUS COLOCOU DENTRO DO HOMEM PARA QUE ESTE NÃO SEJA UM SER PERDIDO NO MUNDO;
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terça-feira, 26 de maio de 2015

Pão do Dia - Lança O Teu Pão Sobre As Águas







Eclesiastes 3: 1-4 Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás. 2 Reparte com sete e ainda com oito, porque não sabes que mal sobrevirá à terra. 3 Estando as nuvens cheias, derramam aguaceiro sobre a terra; caindo a árvore para o sul ou para o norte, no lugar em que cair, aí ficará. 4 Quem somente observa o vento nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará.
A afirmação feita em Eclesiastes 11 é absoluta e categórica: Ela nos diz duas coisas essenciais ao bom viver:

A primeira é que devemos lançar o nosso pão sobre as águas - Traduzindo os termos metafóricos aqui empregados entendemos o "pão" como a nossa própria vida com tudo o que ela abrange - nosso amor, conhecimento, energia, etc, etc - não apenas as coisas materiais que possuímos, mas nós mesmos, integralmente - devemos nos lançar a nós mesmos sem restrição alguma e sem reservas nas águas;

As "águas", por sua vez, representam a própria Vida, o fluxo da Vida do qual nós mesmos participamos, mas que não se restringe apenas à nós, senão também a tudo e todos que nos cercam;

É sobre esse fluxo que devemos nos lançar!

Entendida a metáfora temos o seguinte imperativo: "Lança a tua própria vida com tudo o que ela é e tem sobre a Vida (esta segunda no sentido da Vida maior e que nos transcende) porque, assim fazendo, depois de cumprido o tempo de maturação de cada coisa, tu acharás de novo a vida que foi lançada, acrescida do que a Vida graciosamente te deu!"

A segunda afirmação decorrente desta primeira é a que é feita no versículo 4: "Quem somente observa o vento nunca semeará e quem olha para as nuvens nunca segará". Novamente, precisamos entender a metáfora: "Ventos e Nuvens" representam aqui os problemas, as preocupações, os temores e ameaças que nos assombram;

Traduzida a metáfora lemos o seguinte: "Quem somente atenta para os problemas, para as impossibilidades, para as dificuldades... Quem se enche de medo ante as possibilidades ruins - o medo de amar e ser traído, o de doar-se e não ser correspondido, o de fazer o bem e receber o mal em troca... Esse nunca semeará vida na Vida, ao contrário, tornar-se-á egoísta, avarento de vida e pequeno e, como conseqüência inevitável, jamais colherá da Vida coisa alguma senão o que por osmose vier a lhe suceder";

O que entendemos em tudo isso?

Entendemos que o maior inimigo, o maior sabotador e predador natural da nossa própria vida é o medo de entregar-se para a Vida. O medo produz tormento, o tormento restringe e retrai, a retração impede a reciprocidade, a bênção, a troca e futuro!

É evidente que devemos sempre ter conosco o senso da realidade que consiste em enxergar a dificuldade como tal e é evidente que podemos, em certa escala, até temermos diante de determinadas possibilidades. Mas o que não podemos, em hipótese alguma. é aceitarmos a avareza de uma vida recolhida pelo medo das possibilidades. Devemos crer contra a esperança. E a solução para isso é uma só: "Lança-te!"







segunda-feira, 25 de maio de 2015

Pão do Dia - Os Tempos


Em Eclesiastes 3 lemos que "tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo o propósito debaixo do céu";

O que vem a ser esse "tudo"? O contexto aqui é muito claro - está-se falando sobre realidades humanas - nisto, todas as coisas estão restritas a tempos que existem para que se possa construir algo maior: propósitos;

Temos as vezes o hábito mental de pensarmos em determinadas épocas de nossas vidas como tendo sido boas, já em outras, como ruins.
Mas será que é possível que determinados tempos possam mesmo ter sido bons ou ruins? É claro que não! Tempo é só tempo - ele é sempre impessoal e passa sempre do mesmo jeito e na mesma velocidade - quando, por exemplo, estamos em pleno gozo e satisfação por qualquer circunstância que nos suceda, o tempo tem, durante essa experiência, 60 minutos cada hora e 60 segundos cada minuto - sempre! Quando, porém, a experiência vivida é amarga - uma perda, dificuldade ou enfermidade, por exemplo, o tempo terá igualmente os mesmos minutos e os mesmos segundos.

Nada mudará no tempo, nunca! O que muda, certamente, é a nossa percepção e aceitação de cada experiência que vivemos - as que sensorialmente nos são agradáveis, pudéramos, prolongaríamos o tempo ao vivê-las. Ao contrário, nas que nos afetam de modo amargo sensorialmente, as interromperíamos in limine.
É claro que isso não é possível - nem uma coisa nem outra. O tempo se impõe no plano da existência humana, justamente para que possamos viver cada ciclo absolutamente necessário na construção do propósito de Deus a cada um de nós;

Também no mesmo Eclesiastes 3, a palavra é descrita em detalhes: "há tempo de nascer e tempo de morrer. Há tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar. Tempo de amar e tempo de aborrecer, etc, etc...". Do mesmo modo que o próprio tempo, nenhuma dessas coisas que, dentro do tempo ocorrem são, em si mesmas ruins ou boas - todas tem a sua exata importância e se completam e todas, igualmente são boas para o propósito - é isso o que Paulo afirma em Romanos 8: 28;

Sendo assim, resta-nos aceitar com alegria e acolhimento cada tempo de Deus em nossas vidas, com a gratidão madura de quem sabe que aquele tempo, igualmente ao anterior e ao que virá, está cooperando conjuntamente para o bem do Senhor em nossas vidas.

















sexta-feira, 22 de maio de 2015

Pão do Dia - Trate Bem Os Da Tua Casa




A afirmação de Paulo a Timóteo, seu principal discípulo e sucessor, é extremamente contundente e restringe formidavelmente as possibilidades de interpretações á quantos querem de fato andar na doutrina de Cristo;

Se ontem, no Pão do Dia, abordamos a respeto da necessidade de nos exercitarmos pessoalmente na piedade, hoje abordaremos este aspecto ainda mais específico da determinação abrangente do Senhor que é "nisto conhecerão que sois mesu discípulos, se vos amardes uns aos outros" ;

Paulo, aqui trata do aspecto que é ao mesmo tempo o mais óvio e o mais desafiador a respeito desse mandamento de Jesus - ele diz que devemos tratar bem aos da nossa própria casa e mais - "quem não cuida bem dos de sua própria casa é píor do que o ímpio e tem negado a fé" . Não há margens para conjecturações!

Pior do que o descrente?

Tem negado a fé?

Pense um pouco na gravidade dessas palavras:

Ser pior do que o descrente é o pior estado em que pode encontrar-se aquele que se pretende servo de Deus, pois supõe-se que este tenha o Espírito Santo e, tendo o Espírito Santo, Este nele age e, agindo nele o transforma e, transformado, tal transformação será notada - sobretudo aos que estiverem mais próximos dele... Os da sua casa! Se assim não for, ser tido como pior do que o descrente é o mesmo que dizer que tal pessoa não carrega nem mesmo aquela sensibilidade inata, mínima e natural que a maioria das poessoas tem, conhecendo ou não a Deus,

Dizer que tal pessoa tem negado a fé, significa dizer que a sua fé é morta, é falsa - isto partindo da perspectiva de que fé não é um conjunto de crenças apenas, mas um modo de vida no qual vivemos de fato;

Pois bem, como eu disse, ao mesmo tempo em que essa afirmativa nos leva a uma verdade óbvia - tratar bem aos da casa é a primeira etapa para qualquer pessoa já que a sua família é a primeira fronteira de relacionamentos; é também um enorme desafio que devemos estar sempre dispostos a aceitarmos uma vez que a nossa família é aquela que conhece bem as nossas falhas, nossos deslizes, nossas verdades e o que não são verdades.... A nossa família é também com quem dividiremos mais coisas e eles conosco - são os que nos nós não apenas nos relacionamos parcialmente, mas numa intensidade muito maior - não nos desligamos... Enfim, são relações mais intensas e continuadas do que quaisquer outras - daí o desafio!

Entretanto, temos na nossa casa a oportunidade - como um grande laboratório - de exercitarmo-nos pessoalmente na piedade, na tolerância, no amor, na doação e, quem assim o fizer, cumprirá amplamente o mandamento de Jesus para fora, vivendo com verdade, sem qualquer hipocrisia;











quinta-feira, 21 de maio de 2015

Pão do Dia - Exercita-te na Caridade

O mundo em que vivemos não é um mundo bom, mas mau;
Justamente por essa razão é que o mandamento maior de Jesus, de amarmos como Ele nos amou, ganha importância prioritária e emergencial;
Não há nada nessa existência que seja mais importante do que fazermos o bem - nisso está tudo o que se ppode esperar da vida, inclusive servir a Deus




quarta-feira, 20 de maio de 2015

Pão do Dia - Por que te afliges?



O texto de Atos 10 mostra um conflito estranho e, ao mesmo tempo mais comum e recorrente do que pensemos e queiramos admitir - trata-se do dilema entre a vontade de Deus, a direção de Deus e o nosso próprio código moral e de princípios. Sim, porque, por mais estranheza que isso possa nos causar, nem sempre os nossos princípios, por bons que sejam aos nossos olhos, correspondem com a direção que Deus nos dá;

Pedro se encontrava diante desse dilema e, num primeiro momento, como é natural a cada um de nós, inclinou-se à sua própria educaçcão moral e religiosa - mesmo diante da voz do próprio Deus que lhe dizia com veemência: "Pedro, mata e come!" Este não se sentia autorizado por sua consciência a fazê-lo.

Era necessário que Pedro revisse valores, paradigmas, crenças e sinapses;

É importante que entendamos que a voz de Deus, embora sempre conduza o homem a uma moral elevada - muito mais elevada do que ele teria por si - ela mesma não obedece a qualquer tipo de código humano, seja ele moral, ético ou religioso - Deus é Deus - Ele é o criador de todas as coisas e a Sua voz é supra-moral, seu critério é superior e insondável, é a vontade de Deus que, desde a eternidade contempla a eternidade e é, portantpo, perfeita, inquestionável!












terça-feira, 19 de maio de 2015

Pão do Dia - Encontrar dentro de si o caminho

Ao ser interrogado por Tomé acerca de qual e onde seria o caminho para o qual Jesus iria, o Senhor lhe responde: Eu sou o caminho, a verdade e a vida e ninguém bem ao Pai senão for por mim;
Fica evidente que a dimensão que Jesus se referia às coisas era outra, completamente diferente da de Tomé e os demais discípulos; estes pensavam em termos de um lugar, um fato, uma coisa; Jesus entretanto n|ão se referia a lugar algum, mas a sui mesmo;
Ao dizer que o caminho, a verdade e a vida não eram lugares externos, mas Ele mesmo, isso era o mesmo que dizer que seria inutil procurar qualquer dessas coisas fora, senão dentro;
Mas neste ponto vem a pergunta: Jesus é que é o caminho, verdade e vida. Como pode ser que esteja isso dentro de mim? 
a resposta é que 0o plano maravilhoso de Deus é e sempre foi o de habitar dentro de nós



segunda-feira, 18 de maio de 2015

Pão do Dia - Chega de Fugas (O Vau de Jaboque)



Gênesis 32: 22-24: 22 Levantou-se naquela mesma noite, tomou suas duas mulheres, suas duas servas e seus onze filhos e transpôs o vau de Jaboque.23 Tomou-os e fê-los passar o ribeiro; fez passar tudo o que lhe pertencia, 24 ficando ele só; e lutava com ele um homem, até ao romper do dia.



A história de Jacó é uma das mais lindas histórias relatadas nas Escrituras. Ela mostra com explicitude de realidade as muitas tentativas frustradas de Jacó no sentido de afirmar-se como pessoa, como patriarca e como bendito de Deus. Tentativas humanas de não passar incólume pela vida, sem deixar legado, sem ter achado o verdadeiro sentido da existência;


Desde o seu nascimento, como segundo de dois gêmeos, passando pela manobra com que obteve a bênção do pai em lugar de seu irmão, sua fuga para Padã, o fato de ter sido enganado inúmeras vezes por um sogro mal caráter, etc, etc, etc...; tudo na vida de Jacó parecia se estar afunilando e culminava para uma entre duas coisas: 
1) Ele assumir-se-ia como um fracasso total - e quando digo fracasso, não me refiro àquela superficialidade que, na modernidade define fracasso e sucesso, e que se resume basicamente a dois indicadores: status e bens. Absolutamente não. Refiro-me contudo ao verdadeiro fracasso de uma pessoa - o fracasso em ser. Note que Jacó havia conquistado uma enormidade de bens materiais e uma família grande, mas o sentido mesmo de ser alguém e não apenas antítese do outro (Esaú), a sombra de uma promessa; isso, ele ainda não conhecia;
2) Ou então ele precisaria de um rompimento - abrupto e definitivo que ele nem mesmo sabia definir;

Tais "coisas" (à moda de Romanos 8:28) conduzem Jacó ao seguinte cenário: Ao saber que seu irmão vinha ao seu encontro - aquele mesmo que ele, Jacó, anos atrás enganara e que havia jurado vingar-se - Jacó reúne, numa tentativa desesperada, tudo do que dispunha e envia à sua frente - presentes, mensagens, seus homens, e, por fim, suas mulheres e seus filhos - tudo para aplacar (pelo menos em seu imaginário) a ira de seu irmão e tentar - mais uma vez - safar-se, como, aliás, fizera a vida inteira;
Ao fazer isso, porém, sem se aperceber, estava se despojando de tudo, exceto de si mesmo, até que ficou - como o texto diz - apenas ele, só!

Nesse exato momento, manifesta-se fisicamente a Jacó o Anjo do Senhor que ele anteriormente vira em seus sonhos - Jacó então agarra-se a ele numa catarse de vida ou morte - naquele nível de visceralidade que precisamos idealmente chegar a fim de rompermos com a nossa história de tentativas e passarmos a fazer parte da escrita de uma história de propósitos.

Quais são os recursos que você tem posto a frente para defender-se e, colateralmente, adiar dia a dia a vida verdadeira:
Não é coincidência que, no exato momento em que Jacó fica só - quando não tem mais nada a apresentar, nada a alegar, justificar ou barganhar - mais nada em que pudesse estribar-se, que o Anjo se manifesta a ele trazendo a graça suprema - a vida! O real sentido, o propósito tão essencial que se confunde com o próprio ato de viver.
Jacó sai do encontro tão abençoado que mancava! Seu caminhar agora era outro - não precisava mais de pernas ágeis para a fuga - chagava de fugas, era tempo do manco e manco Jacó enfrentar seu passado, presente e futuro com serenidade. A benção de Deus finalmente entrara nele. Irônico - logo quando ele, despojado de tudo, pensara que estava acabado - logo ai, a vida começava a se manifestar!

A história de Jacó traz, de forma sintetizada, uma mostra da nossa própria história - a história da nossa natureza humana e seus percalços e, da maneira graciosa e maravilhosa com que Deus interfere nela, modificando radicalmente um desfecho destino já traçado pelo Destino;





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sexta-feira, 15 de maio de 2015

Ressurreição de Cristo: História ou Objeto de Fé?

Na entrevista concedida pelo Dr Rodrigo Silva ao Programa do Jô, entra em debate a existência ou não de evidências históricas da ressurreição do Nosso Senhor Jesus Cristo;

Chamou-me a atenção um equívoco elementar cometido por Jô Soares, não obstante seja uma pessoa dotada de inteligência e cultura e, como a si mesmo se define, de fé. Esse engano foi o de tentar relativizar como evidência probatória e histórica da ressurreição suas testemunhas oculares, alegando, para tanto, "tratar-se de uma questão de fé e não de provas."

Mas.... O que exatamente isto quer dizer - "é uma questão de fé"?
Em outras palavras significa dizer que as conclusões a respeito do assunto não são objetivas, ficando assim, por conta de cada um acreditar no que queira;

Este raciocínio surge - conforme se observa no decorrer da conversa - a partir de três premissas: 1) Do fato de que as testemunhas da ressurreição eram todas ligadas, de algum modo, a Jesus e, portanto, seu testemunho estaria, por essa razão, comprometido; 2) De que o que temos são "apenas" testemunhos de pessoas e não outras provas documentais; 3) De que Jesus e o cristianismo são objeto de fé e não necessariamente um fato histórico comprovado;

Com relação a esse emaranhado aparentemente lógico de argumentos, muitos podem até ficar em dúvida, mas somente até que penetremos uns dois ou três centímetros adentro na questão. Vamos lá:

1) O ARGUMENTO DE QUE AS TESTEMUNHAS DA RESSURREIÇÃO ERAM TODAS, DE ALGUM MODO, LIGADAS A JESUS E, PORTANTO, SEU TESTEMUNHO ESTARIA, POR ESTA RAZÃO COMPROMETIDO
Bem... Nem uma coisa nem outra: Nem todas as pessoas que testemunharam eram ligadas a Jesus e, o fato da suposta ligação não conclui-se automaticamente invalidação do testemunho.
Essa alegação não é verdadeira de maneira nenhuma. Não que seja insuficiente o depoimento de 11 testemunhas - pelo contrário, em qualquer corte do mundo, em qualquer tempo, esse contingente testemunhal seria mais do que aceito como fonte legitimadora para qualquer questão. Entretanto, a Bíblia nos relata pelo menos dezoito aparições de Jesus em diferentes momentos após Sua ressurreição - veja o link (http://solascriptura-tt.org/Cristologia/DezoitoAparicoesCristoPosRessureicao-Helio.htm), e também (http://pt.wikipedia.org/wiki/Apari%C3%A7%C3%B5es_de_Jesus_ap%C3%B3s_a_ressurrei%C3%A7%C3%A3o);
Numa dessas aparições, Jesus apareceu a mais de 500 pessoas de uma só vez (1 Coríntios 15: 6 - Depois foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais, a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem). Ou seja, Paulo, que escreveu essa carta em 55 d.C. era não apenas, ele mesmo, testemunha ocular de Cristo após a ressurreição, como constata e relata, por meio de testemunho de uma quantidade enorme de fontes primárias a mesma informação. Se isso não é prova cabal, eu realmente não sei o que é.
Além disso, o fato de uma pessoa ter algum tipo de vínculo, salvo em casos muito específicos, não impede absolutamente o seu testemunho e, neste caso em especial, o vínculo alegado não envolve interesses secundários por parte das testemunhas em questão - ao contrário, os que testemunharam o fizeram na mais pura contrariedade aos seus interesses pessoais, uma vez que o ambiente era de todo hostil a esse tipo de afirmação - o vínculo alegado é somente o da fé que tais pessoas carregavam em seus corações, portanto um critério estritamente subjetivo, inaferível e portanto inexpugnável para efeitos testemunhais, além do que, pronunciado por uma enormidade de gente.

2) O ARGUMENTO DE QUE O QUE TEMOS SÃO "APENAS" TESTEMUNHOS DE PESSOAS E NÃO PROVAS DOCUMENTAIS 
Há aqui um equívoco que considero grave: Não são "apenas" testemunhas, são testemunhas. A prova testemunhal, para quem não sabe, é uma das três provas admitidas pelo direito juntamente com a prova pericial - que depende de um laudo técnico; e a prova documental. Essas três, juntas ou isoladamente dão base e são aceitas - qualquer uma delas - como prova definitiva.
No caso da ressurreição de Jesus temos as três:
1) Prova pericial: Atos 1: 3 - A estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus
Embora não tenhamos os detalhes técnicos periciais, sabemos que eles foram demonstrados. Quem relata isso não é um dos doze que, primeiramente andaram com Jesus, mas Lucas, um homem da ciência, provavelmente médico, e que, certamente sabia o que estava dizendo ao referir-se às provas com esses termos;
2) Prova documental: Temos uma amplitude enorme de documentos registrado por um historiador romano do primeiro século - Flavio Josefo - considerado o historiador mais importante de sua época (pesquise sobre isto - há uma infinidade de documentos) e que não era cristão. Portanto, diante da possível alegação de que a ressurreição seja apenas objeto de fé e não história, temos documentos - mais do que seria necessário - de uma fonte absolutamente isenta, ou melhor, como romano, seu interesse natural seria o de manter afastada qualquer cogitação da ressurreição de Cristo, uma vez que foi Roma quem o executou;
3) Prova testemunhal: No código de direito aceito em qualquer parte, com pequenas variações, apenas uma testemunha que tenha real conhecimento do ocorrido ou que tenha sido testemunha ocular do fato - apenas uma dessas duas hipóteses - já é considerada apta a depor e, o seu depoimento aceito como prova. No caso de Jesus temos perto de 550 pessoas relatando o mesmo fato - e isto, somente do que está relatado nas Escrituras... É muito mais do que se poderia esperar!

3) O ARGUMENTO DE QUE JESUS E O QUE DECORRE A PARTIR DELE SÃO OBJETOS DE FÉ E NÃO NECESSARIAMENTE UM FATO HISTÓRICO 
Este pensamento é um um reducionismo absurdo da realidade. Como já foi dito, o fato de que a maioria das testemunhas - nem todas - eram crentes em Cristo, isto, de modo algum, pode invalidar tal testemunho, tampouco o fato de que a fé em Jesus se tenha tornado tão grande e inabarcável ao longo de vinte séculos que se seguiram.
Não se pode julgar um fato retroativamente em virtude de sua repercussão - No mais estrito senso processual de direito, o fato, quando ocorrido, nada teve a ver com os desdobramentos que se seguiram a ele e portanto, parece óbvio, que o que dele decorrer posteriormente não pode alterar retroativamente o julgamento concreto do fato original, exceto quando uma nova prova ponha em xeque e desminta a prova anterior.
Ora, basear-se no fato de que os que testemunharam a ressurreição eram crentes em Jesus e, por meio disso tentar anular o seu testemunho, é um argumento pueril. Pouco importa em que eles criam, mas o que viram e testemunharam. Não é assim que o direito funciona? Ademais, as provas existem e independem da fé das testemunhas e da propagação posterior que esse testemunho causou.

Portanto, se se quisesse anular as provas testemunhais, periciais e documentais da ressurreição de Nosso Senhor, isto só poderia ser feito legitimamente por meio de uma nova prova cabal no sentido contrário a tudo o que já foi provado... Diante disto eu pergunto: "Cadê o corpo?" Num sitio arqueológico tão restrito como Israel e, num período tão longo - 2000 anos - é absoluta e materialmente impossível a improbabilidade da ressurreição de Jesus!

Cold Case!






NESTA MATÉRIA EU PROCUREI REUNIR ALGUMAS DAS INÚMERAS EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, BEM COMO REFUTAR A ALEGAÇÃO SUPERFICIAL E INFUNDADA DE QUE TUDO O QUE A ELA SE REFERE DEVA SER ENCARADO (REDUZIDAMENTE) COMO OBJETO DE FÉ

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METANOIA, O FILME



Segue o trailer do filme Metanoia que estreou ontem, dia 14 nos cinemas. O filme trata da problemática das drogas nas famílias, abordada no contexto de um lar cristão... A solução do problema vem justamente com a METANOIA!

Não deixe de ver....







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Pão do Dia - As Razões Interiores Que Nos Sustentam



Daniel 6: 10 - Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas do lado de Jerusalém, três vezes por dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer.


O contexto dessa história é o seguinte: Daniel era um dos governadores da Babilônia e, dentre todos, destacava-se de modo extraordinário. A Palavra descreve esse destaque com a expressão "Daniel tinha luz". Ora, todos nós sabemos que a luz, ao mesmo tempo que alumia aos de coração simples que buscam o reto caminho, também desperta o ódio e a inveja daqueles que, ofuscados por ela, tentam a todo modo apagá-la... E foi justamente esse o caso;

Todos os demais governadores da Babilônia - chamados sátrapas - juntaram-se a uma e, formularam uma lei especificamente tendenciosa para tentarem destruir a Daniel. A lei consistia em que ninguém, pelo período de trinta dias, pudesse fazer qualquer tipo de oração ou dirigir preces a qualquer deus (na Babilônia havia muitos povos conquistados e, portanto, muitos deuses cultuados), exceto ao próprio rei.

A razão de terem maquinado a lei desta forma é que viam diariamente Daniel a orar em seu quarto, três vezes ao dia e, supunham que ele assim o fizesse apenas e tão somente por força do seu hábito religioso. Pensaram: Dois são os possíveis desdobramentos dessa nossa lei: 1) Daniel insistirá em praticar a sua religião e, por faze-lo, descumprindo a lei, será morto por força da lei; 2) Daniel, forçado a não praticar a sua fé destruir-se-á por dentro, perdendo com isso, a sua luz. Ou seja, per fas et per nefas, o objetivo que era apagar a lâmpada de Daniel seria atingido.

Porém, havia um fator com o qual nenhum deles contava: Era o fato de que Daniel tinha mais do que motivos religiosos dentro de si para fazer o que fazia - ele tinha em seu interior verdades incoercíveis.
De fato, se examinarmos a lei de Moisés - descrita no livro de Levítico (principalmente) - a qual Daniel obedecia, não encontraremos qualquer prescrição expressa de que alguém devesse orar especificamente três vezes ao dia.

Sendo assim, por que? Por que Daniel insistiu em seguir orando as três vezes - com as janelas abertas - de joelhos - etc, etc? Por que não flexibilizar, adaptar, abdicar... Por que, se não fazia parte da lei?
A resposta é simples: Justamente porque não fazia parte de lei religiosa, mas sim de um código subjetivo da relação de Daniel com Deus é que tal posicionamento pôde ser mantido com tão férrea determinação. Não se tratava de obstinação orgulhosa, capricho ou temor maquinal, não! Essa atitude fazia parte de algo muito maior do que simplesmente um código moral ou religioso - ela era parte do arcabouço de riquezas do relacionamento de Daniel com Deus.

É fundamental que entendamos isto: Cada um de nós temos (ou deveríamos ter) itens que estão postos, não no nível coletivo e nem da regra, mas da nossa subjetividade - coisas das quais ninguém mais sabe, mas nós sabemos. Que para ninguém mais fará sentido, mas para nós, não somente faz todo sentido como são, eles mesmos, o sentido maior das nossas vidas.

Aqui reside a grande diferença entre seguir a uma religião - fixa, de normas definidas e que não exige nada além da estrita observância maquinal e, seguir ao Cristo Vivo, atuante e dominante no coração dos que são Dele!


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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Pão do Dia - Tenha Raízes Profundas Em Si Mesmo


Na conhecida parábola dos talento, Jesus descreve metaforicamente quatro diferentes tipos de solos que recebem a semente.
Na parábola a semente é a palavra do reino que é lançada indistintamente em todos os tipos de solos, pois Deus não faz acepção de pessoas. Entretanto, ao receber a semente, o solo, dependendo de seu tipo e qualidade, começa a fazer a diferença no resultado final da planta pela forma como processa a semente.

Ora. Se, na parábola a semente é a palavra, o solo é o coração! Jesus disse que há tipos diferentes de corações que podem tanto fazer vingar a semente lançada tornando-a numa majestosa árvore frutífera quanto matar a semente tornando-a em nada.
Hoje, especificamente, vamos abordar o tipo de solo razo a que Jesus se refere:

e outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda. Mas, vindo o sol, queimou-se e secou-se, porque não tinha raiz. (‭Mateus‬ ‭13‬:‭5-6‬)
E mais à frente, ao explicar esta metáfora:

porém o que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra e logo a recebe com alegria; mas não tem raiz em si mesmo; antes, é de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição por causa da palavra, logo se ofende; (‭Mateus‬ ‭13‬:‭5-6, 20-21‬)
O que significa não ter raiz em si mesmo?
Significa a superficialidade, a banalidade e a vaidade.
É importante que entendamos que, no tempo em que vivemos, somos estimulado a emergirmos e permanecermos na superfície das coisas muito mais do que na época em que Jesus proferiu esta palavra;
Quando alguém é tomado por essa superficialidade, é preciso que se diga, não há hábito ou ritual religioso que resolva, nem crença que dê jeito, nem palavras pronunciadas que anulem o efeito da rasura... Nada substitui o aprofundamento pessoal sem o qual nenhum projeto, por brilhante e precioso que seja, poderá ter sucesso em nós. Este aprofundamento, por sua vez, não pode ser feito senão por um desejo honesto e obstinado da nossa parte em não aceitarmos o julgamento aparente das coisas, não tomarmos como realidade apenas aquilo que nos afeta sensorialmente, e nem sermos levados por vozes ou tendências que não tenham antes sido validadas pela verdade dentro de nós. Devemos nos propor antes a irmos além, além das aparências, dos chavões e das expectativas vazias e, caminharmos para o mais próximo que pudermos da verdade e da luz!






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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Pão do Dia - A Alma Farta


Provérbios 27: 7 A alma farta pisa o favo de mel, mas à alma faminta todo amargo é doce.


Do que exatamente essa palavra trata? Ela trata a respeito da referência da qual nós partimos para valorarmos as coisas que temos.

Desde que o mundo é mundo, existe uma lei que rege a todos os mercados – essa lei se chama: Lei da Oferta e da Procura. Ela consiste no seguinte: Quando, em dado momento e circunstância, há uma oferta abundante de determinado produto, que seja maior do que a sua demanda de consumo, o preço deste produto tende a cair; ao passo que quando há escassez do mesmo produto em face de sua demanda o preço tende a subir.

Note: Não é o valor real do produto que oscila, mas o seu referencial em nosso horizonte de consciência.

Isso quer dizer que esse fenômeno não se dá porque o produto em si mesmo tenha passado a valer mais ou menos – não! A valoração maior ou menor é relativa e acontece não por causa do produto em si, mas por conta das circunstâncias que o envolvem. Poder-se-ia trocar o produto – de arroz para navios, de gasolina para vacas, de ouro para ração de passarinhos – e, a regra continuaria a valer perfeitamente, ou seja, independentemente do valor real do produto – seja grande ou pequeno – ele pode ser mais ou menos valorado por nós de acordo com o nosso privilégio em desfrutarmos mais ou menos dele – se o privilegio for abundante, torna-se ele desprezível; se raro, torna-se valoroso – o mesmo produto!


Assim acontece nos mercados, e assim também acontece na alma humana em relação a tudo mais. – Sempre que nos vemos cercados de bens, de generosidade, de vida, temos, imperceptivelmente, a tendência de nos tornarmos exigentes e seletivos e, não raro, reclamões de primeira – em relação a tudo e a não valorizarmos tanto aquilo que possuímos com tanto privilégio. Ao passo que quando nos vemos privados dessas mesmas coisas, elas passam a ter magicamente para nós um brilho inestimável – a mesma coisa!

É dessa relação que surgem os mimados e os carentes, os ingratos e os agradecidos – não propriamente daquilo que têm ou do que não têm, mas de sua percepção em relação à essas coisas.

Basta olharmos em redor... Nem precisamos ir tão longe... Para dentro de nós mesmos e, com alguma dose de honestidade, identificaremos facilmente essa triste e, aparentemente inescapável realidade da qual todos partilhamos.

Mas é claro que existem as exceções. Ah, mas essas, meus caros, não surgem por alguma benevolência inata ou por osmose, senão por um esforço férreo e contínuo de consciência na direção de evitar esse mal – forçando-se a cada instante da vida à gratidão, ao amor, e à prática da justiça retributiva em relação à graça de Deus.

Baseados nesse preceito da alma humana – o de que a alma farta pisa o favo de mel e de que ao sedento, até o amargo lhe parece doce, – é que podemos entender o porquê de Deus nos permitir sofrer faltas, privações importantes e limitações em relação a muitas coisas em determinados momentos e nos abundar dessas mesmas coisas em outros – não é, absolutamente, por qualquer desejo sádico ou caprichoso de nos privar, mas porque, sabendo Ele desse mecanismo perverso da alma humana pecaminosa e, cheio que é, do desejo amoroso de nos ensinar o que é real, e nos conduzir pelo reto caminho é que Ele nos leva a vivermos tais experiências.

Em face de tudo isso, eu gostaria de propor a você a seguinte reflexão:

A sua queixa é real? As coisas das quais você se incomoda e se aborrece são, de fato, aversivas ou enfadonhas? Considere: A sua queixa é, de fato, sobre o “produto” ou será por causa de sua fartura com que você goza dele?

Pense nisto: Se a alma farta pisa o favo de mel e o sedento é o que valoriza, seja o sedento, mesmo sendo farto!








terça-feira, 12 de maio de 2015

A vida vista com bons olhos

Uma mulher acordou uma manhã após a quimioterapia, olhou no espelho e percebeu que tinha somente três fios de cabelo na cabeça.

- Bom (ela disse), acho que vou trançar meus cabelos hoje.
Assim ela fez e teve um dia maravilhoso.
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e viu que tinha somente dois fios de cabelo na cabeça...

- Hummm (ela disse), acho que vou repartir meu cabelo no meio hoje.
Assim ela fez e teve um dia magnífico.
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que tinha apenas um fio de cabelo na cabeça.

- Bem (ela disse), hoje vou amarrar meu cabelo como um rabo de cavalo.
Assim ela fez e teve um dia divertido.
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que não havia um único fio de cabelo na cabeça.

- Yeeesss... (ela exclamou), hoje não tenho que pentear meu cabelo.

ATITUDE É TUDO!

Seja mais humano e agradável com as pessoas.
Cada uma das pessoas com quem você convive está travando algum tipo de batalha.
Viva com simplicidade.
Ame generosamente.
Cuide-se intensamente.
Fale com gentileza.
E, principalmente, não reclame!!!
Se preocupe em agradecer pelo que você é, e por tudo o que tem!
E deixe o restante com Deus. ..


As vezes reclamamos  tanto, quando na verdade deveríamos agradecer!O que é de fato significativo?


O filho que muitas vezes não limpa o quarto e fica vendo televisão, significa que...

está em casa!  


A desordem que tenho que limpar depois de uma festa,

significa que... estivemos rodeados de familiares e amigos!  


As roupas que estão apertadas,

significa que... tenho mais do que o suficiente para comer!  


O trabalho que tenho em limpar a casa,

significa que... tenho uma casa!  


As queixas que escuto acerca do governo,

significa que... tenho liberdade de expressão!  


Não encontro estacionamento,

significa que... tenho carro!  


Os gritos das crianças,

significa que.... posso ouvir!  


O cansaço no final do dia,

significa que... tenho saúde e posso trabalhar!  


O despertador que me acorda todas as manhãs,

significa que... estou vivo! 



Finalmente pela quantidade de mensagens que recebo,

significa que... tenho amigos pensando em mim! 

Mude o seu jeito de ver as coisas e seja mais Feliz!!!

Agradeça  pelo que você  tem.



A Aposta de Pascal


Você sabe quem foi Blaise Pascal?



Blaise Pascal foi um cientista cristão nascido em Clermont-Ferrand, 19 de junho de 1623 — Paris, em 19 de agosto de 1662 - foi um físico, matemático, filósofo e teólogo francês.

Suas obras se estendem em campos dos mais diversos e, ao mesmo tempo correlatos – vão desde a matemática à física, da filosofia à teologia e ele teve um importantíssimo papel na aproximação entre a ciência e a fé, ou, pelo menos, fazendo com que essas duas áreas pudessem enxergar-se mutuamente e interagir uma com a outra. 

Ao escapar da morte num terrível acidente numa carruagem a caminho de Paris, Pascal se converteu num cristão fervoroso e diversas obras filosóficas e apologéticas cristãs, as quais inspiraram, dentre outros, a John Wesley - criador da Igreja Metodista; 

Entre os seus pensamentos mais famosos está a chamada "A Aposta de Pascal" que consiste numa proposta argumentativa de filosofia apologética. Ela postula que há mais a ser ganho pela suposição da existência de Deus do que pelo ateísmo, e que uma pessoa racional deveria pautar sua existência como se Deus existisse, mesmo que a veracidade da questão não possa ser conhecida de fato.
Pascal formulou a questão em um contexto cristão, e foi publicado na seção 233 do seu livro póstumo "Pensées" (Pensamentos). Historicamente, foi um trabalho pioneiro no campo da teoria das probabilidades, marcou o primeiro uso formal da teoria da decisão, e antecipou filosofias futuras como existencialismo, pragmatismo e voluntarismo.

A Aposta de Pascal: 


· Se você acredita em Deus e estiver certo, você terá um ganho infinito;

· Se você acredita em Deus e estiver errado, você terá uma perda finita;

· Se você não acredita em Deus e estiver certo, você terá um ganho finito;

· Se você não acredita em Deus e estiver errado, você terá uma perda infinita.





Pão do Dia - Se A Vossa Justiça Não Exceder...



Em relação à vida com Deus existem dois tipos de pessoas: O primeiro tipo é aquele que quer servir a Deus de qualquer maneira, que deseja de qualquer forma agradá-lo. Esse, muitas vezes errando na forma, na doutrina, na religião, acaba sempre encontrando o caminho para servir ao Senhor e O serve, pois Deus, que sonda os corações, lhe aprova!
E existe o segundo tipo: Aquele que confessa a Deus com a sua boca, mas, no secreto do seu coração, sempre está buscando alguma justificação, ou polêmica, ou pretexto, para adiar sempre a sua entrega ao Senhor - se é lei é por causa da lei, se é graça é por causa da graça, ou por causa da doutrina, ou do texto, ou da tradução do texto, etc, etc.... Sobre esses Jesus disse que O honravam com os lábios, mas o coração longe Dele estava!
Na época em que Jesus começou o Seu ministério bendito, houve muitos que se alegraram genuinamente pelo espírito das boas novas, mas houve também quem se alegrasse porque viam em Jesus o pretexto perfeito para livrarem-se da Lei - que era de Deus! (nada mais perfeito do que Deus revogar a Sua própria Lei e me deixar em paz com a minha consciência). A esses Jesus se referiu dizendo: 

Mateus 5: 17-20 17 Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. 18 Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. 19 Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus.20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.

Ual! Que choque isso deve ter sido! 
Eles que esperavam que Jesus viesse a descredibilizar a Lei.... Jesus disse que não veio revogar, mas cumprir! 
Sim, porque esse era o sentimento! Se a Lei era o preceito dado por Deus, Jesus a cumpriria - não em forma de regrinhas como eles haviam reduzido, mas em seu pleno espírito, de modo que, aqueles que estão em Cristo, em Cristo cumprem a Lei de Deus!
E, pior: Eles pensavam que Jesus iria simplesmente criticar aos fariseus e mais nada. Uma crítica vazia, um pretexto.... Jesus então diz a eles: Vocês estão vendo os fariseus? (Os fariseus eram tido por todos como o supra sumo da religiosidade, santidade e rigor moral - um padrão praticamente inatingível). Jesus diz: "A vossa justiça tem que exceder à deles! 

Que tipo de palavra é essa? O que Jesus estava querendo ensinar? Afirmar?
É que daquele momento em diante, a Lei de Deus não se cumpriria mais exteriormente e por meio dos atos visíveis, mas na própria carne, na própria existência, na própria vida. Foi assim que Jesus cumpriu a Lei e é assim que a cumprem integralmente todos aqueles que estão em Cristo Jesus!

Os fariseus valiam-se do status de "fariseus" - nisto consistia a sua justiça;
A justiça que se espera de um amigo de Jesus - segundo Ele próprio - é de que este tenha o mesmo Espírito, o mesmo sentimento e as mesmas obras do Seu Mestre. 







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