sábado, 23 de abril de 2016

Pão do Dia - O Fim Da Vida É A Morte!


Bom dia amigos; 

A essa altura, antes mesmo que eu me explique melhor, alguém em apenas ler o título do Pão do Dia de hoje, já deve estar rindo - eu confesso que eu mesmo talvez estivesse - rindo e murmurando: "Ora, ora, descobriu o Brasil! Quem é que não sabe que o fim da vida é a morte?".

Mas receio que terei que interromper-lhe o riso! Alto lá! 

Vamos entender um pouco mais essa sentença! 

É evidente que o fim de toda a vida que existe sobre a terra - seja humana, animal ou vegetal - é mesmo a morte, uma vez que estamos todos fadados à morrer, nós, todos os seres que hoje vivem. Há, inclusive, uma inscrição na entrada duma capela feita de ossos em Évora - Portugal que é ao mesmo tempo cômica e emblemática e que recita aos visitantes: "És o que fomos, serás o que somos". Sob o aspecto de ultimo capitulo de uma história ou último ato de uma peça, sim, o fim da vida é a morte;

Porém, não é do fim natural de uma trajetória ao que me refiro e sim ao fim enquanto finalidade, objetivo e sentido!

A morte é a finalidade da vida! É o único sentido real dado à vida que cá vivemos. É pra ela que vivemos, para a morte, é por ela que esperamos e, pasmem, é por causa dela e só por causa dela que somos o que somos, que fazemos o que fazemos, na intensidade que fazemos e com a premência com a qual fazemos, é por causa dela – da morte.
Por que ambicionamos por filhos senão porque sabemos que somos efêmeros?
Por que corremos a amar senão porque sabemos que não teremos duas vidas para fazê-lo?
Por que amamos tanto a vida senão porque sabemos que certamente iremos perdê-la?

É a perda que nos dá sentido;
A morte que confere brilho à vida, cor ao amor, por que ao fazer, ao correr;
É a morte e não a vida o sentido da própria vida. É pra ela que vivemos, para a única certeza inalienável que possuímos – a morte.

Preciosa é – diz o salmo – aos olhos do Senhor a morte dos Seus santos.
Preciosa ela também nos seja, não como tétricos, funestos que a desejam pela desesperança, mas como quem tem nela a esperança da redenção mediante a vida que viveu, como quem vai a sua direção de largo sorriso no rosto, sem medo e sem culpa, amando pelo caminho o que se há que amar, tecendo malhas de bondade pela qual poderemos abraça-la sem medo algum. E, enquanto ela não chega, a vida está ai, hoje, agora mesmo para ser vivida de modo a preparar-te, a preparar-nos para ela.



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Pão do Dia - Que Ele Cresça E Eu Diminua!


Bom dia amigos queridos;
Cumprida a sua missão que era a de anunciar e preparar os caminhos para JESUS CRISTO, João Batista, a voz que clama no deserto disse uma frase que até hoje é emblemática e de um profundo significado existencial - ele disse: "Convém que Ele (JESUS) cresça e que eu (João) diminua".

É evidente que João em seu contexto referia-se ao aspecto externo dessa afirmação na qual ele, João, sairia de cena, desapareceria ao mesmo tempo em que JESUS iniciaria o seu ministério - era uma pessoa cedendo lugar a outra pessoa no ato da cena religiosa em Israel,

Entretanto, onde é que esse axioma de João se aplica hoje em nossas vidas?

Bem antes de tudo sejamos categóricos em afirmar que ele se aplica a todos os homens e não apenas a João. É-nos necessário a todos, imperfeitos e incompletos que somos [e não apenas João], cedermos lugar cada vez mais, até mesmo por uma questão de coerência, Àquele que é perfeito e pleno, JESUS;

Mas, se João ao dizer isso referia-se ao aspecto visível pelo qual ele literalmente desapareceria do cenário [até porque seria morto pelas mãos de Herodes] onde subscrevermos esse axioma em nossa existência hoje? Dito doutro modo: Onde é que JESUS deve crescer e nós diminuirmos?

Evidentemente é dentro de nós que Ele deve crescer - desde dentro até que se manifeste ao mundo, assim como também é desde dentro que devemos diminuir em nós mesmos, em nosso "eu" que não é tão "eu" assim, a fim de cedermos o lugar para o crescimento do Perfeito;

Talvez alguém nos interpele a essa altura: "Eu não acredito em religião, na bíblia e sequer em JESUS conforme o que se diz". E eu lhe responderia: "Nem eu lhe peço que acredite". Não! Esse JESUS ao se referia João e ao qual eu subscrevo hoje nessa breve reflexão não é o objeto de fé sujeito à análises historiográficas, teológicas, filológicas, etc. Refiro-me ao JESUS que existe mesmo! O que É independente do que sobre Ele se diga;

Ora, se Ele existe em que consiste a Sua existência? De que modo existe? De que modo se apresenta?
Ele existe como o amor - não como uma expressão do amor, mas como o amor mesmo, na definição plena e substancial do termo; Ele existe como bondade, não como um bondoso, senão como a própria bondade; assim também como a paz, não como um ser pacífico, senão como a própria paz; a beleza; a harmonia; a alegria; a vida; e tantas coisas que só podemos conhecer e acessar em parte e de vez em quando mediante a nossa imperfeição - Ele É a plenitude de todas essas coisas;

Diminuir para que Ele cresça é dar espaço, sob perda do imperfeito, ao Perfeito; é trocar as pequenas pérolas das virtudes sazonais pela Pérola preciosa da Vida incontida; é abrirmos mão do controle orgulhoso do incontrolável e da soberba ponderação do imponderável para cedermos o reino ao Rei que tem a legitimidade sobre tudo porque É;

De fato, se, por um instante que seja, inteligirmos sobre o fato veremos que nele não existem perdas, só ganhos, se o orgulhos não nos cegar a inteligência perceberemos que deixar que Ele cresça é apenas dizer sim a tudo que há de melhor e mais desejável nesta vida. Deixar que Ele cresça não é, de qualquer modo, fazer-Lhe um favor, senão aceitar o Seu - favor imerecido!




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Pão do Dia - O Que É, O Que É?



Olá amigos;

Tenho certeza de que todos se lembrarão de uma brincadeira que fazíamos na nossa infância chamada "O que é, o que é?" e que consistia em que um dos participantes escolhesse um assunto, personagem ou objeto e desse pistas ao outro participante que tentava então descobrir do que se tratava;

Pois é... Que pena que paramos de brincar disso em nossa "adultice", - é de se lamentar que tenhamos parado de perguntar sobre as coisas "o que é?"/ "do que se trata?" e, ao invés disso, passamos a nos ater nas impressões metonímicas que essas coisas nos transmitem, nas sensações que elas nos causam - se a coisa (ou a idéia, ou a pessoa) nos agrada e se parece boa a defendemos com unhas e dentes, se nos causa uma sensação ruim ou se associamos a algo que nos pareça mal nós a atacamos com a ferocidade de um hoolligan, porém, em nenhum dos casos nos ocorre, salvo raramente, perguntarmos "O que é?". Vou lhes dar alguns exemplos:

_ Em tempos de fervor nas discussões políticas, você pode olhar uma figura qualquer da história recente, digamos Che Guevara, e achar que ele foi um libertário, um homem maravilhoso, um santo, porém, isso não lhe diz quem ele é - tudo está apenas no plano das adjetivações; assim como, ao contrário, você pode pensar que ele foi um déspota, um carrasco, um assassino, e isso também não lhe diz quem de fato ele foi;

_ Você pode, por exemplo, amar a idéia da liberdade da mulher em fazer o aborto, ou, ao contrário, pode abominar a idéia, porém, nem uma coisa nem outra lhe dirão precisamente “o que é o aborto”, “do que se trata em substancia” – tudo está no plano das discussões em torno da sensação que essa coisa chamada aborto lhe cause, é necessário, entretanto, escavar o problema para descobrir do que se trata realmente;

_ Por fim e da mesma forma, podemos ter uma idéia sobre JESUS e o cristianismo – existem incontáveis idéias sobre ambos, porém o que você pensa sobre JESUS, o que sente por JESUS, ou pelo cristianismo não lhe diz nada sobre o que é o cristianismo ou sobre “quem é JESUS”.  

Infelizmente o cristianismo de muitos de desenvolver apenas e tão somente nesse plano – no plano da impressões sensoriais e conceptuais, da discussão sobre os termos, na espera metonímica e, poucos são os que vão à questão de fato para conhecer a pessoa de quem tanto falam – JESUS.

JESUS não é uma teoria que se possa validar ou refutar, Ele é uma pessoa real. Não é objeto de crença para que uns creiam e outros não e, quantos creiam, creiam cada um ao seu modo, não, Ele é o que é! Ele é real! E é esse JESUS real que nos interessa! Aquele de quem não há nada para discutir [pois o ser já está plenamente estabelecido]

JESUS disse que deveríamos conhecer a verdade, pois seria ela a nos libertar. Ora por onde se deve começar a conhecer a verdade senão pela premissa e mãe de todas as outras questões: "o que é?"? É só a partir do momento em que eu sei do que se trata em substância que começam então a fazer sentido quaisquer outras dúvidas e investigações, antes disso não – antes tudo é mera especulação, palavrório vazio, e como diria o Eclesiástico, vaidade! 

Portanto, se é pra conhecermos a JESUS que não O conheçamos segundo as nossas impressões ou segundo as impressões alheias, mas sim que O conheçamos de verdade, a Ele, a Verdade!





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