segunda-feira, 30 de março de 2015

Pão do Dia - De onde procedem as Guerras e Contendas?



Se existe uma realidade inequívoca da qual não apenas partilhamos, mas, invariavelmente todos experienciamos é aquela que Paulo descreve em Romanos 7: "O bem que quero não faço e o mal que não quero, esse faço.... em mim não habita bem algum". Essa realidade faz de nós seres conflituosos. Vivemos guerras e conflitos, maiores ou menores em todos os níveis: De nós conosco mesmo, de nós com o resto do mundo e até de nós com relação a Deus.... A reflexão que Tiago (em Tiago, capítulo 4) nos propõe é para que encaremos de frente qual é a origem desses conflitos. A coisa mais comum e quase instintiva é terceirizarmos responsabilidades e origens. Podemos de fato fazer isso a vida inteira, entretanto jamais chegaremos à verdade que liberta. Nesse texto, de forma contundente, Tiago nos mostra que os nossos próprios desejos carnais é que originam esses conflitos. Imagine se você fosse que alguém que nunca lutasse para ter razão, que não entrasse na maquinação contra aqueles que te ameaçam, conseguisse perdoar automaticamente ao ponto de nem cogitar qualquer tentativa de justiça humana.... Impossível de imaginar? A realidade é que estamos mais entranhados em nossa natureza humana do que gostaríamos e, por um lado queremos ter paz, por outro não abrirmos mão de nossas posições.... Ora, devemos escolher entre uma coisa e outra. Jesus é o Príncipe da Paz e Ele disse que nos dá a paz de modo que o mundo não a dá, porém receber essa paz e viver nela implica numa escolha: Abrir mão dos prazeres que militam em nossa natureza carnal... Fácil? Sem dúvidas que não, mas continua sendo uma escolha....
E então? O que vai ser? 





sexta-feira, 27 de março de 2015

O Banimento das Bíblias das Escolas: O que você pensa a respeito?

Banimento: O banimento é uma medida jurídica pela qual um cidadão perde direito à nacionalidade de um país, passando a ser um apátrida (a não ser que previamente possua dupla-cidadania de outro país).O banimento é usado como método de repressão política.
banimento foi usado com freqüência pela ditadura militar do Brasil para punir dissidentes políticos e guerrilheiros que cometessem "crimes contra a Segurança Nacional", como seqüestro de diplomatas estrangeiros e luta armada nas cidades e em áreas rurais.

A constituição brasileira de 1988 proibe de modo absoluto esta pena no art. 5o inciso XLVII - não haverá penas: a)de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, IXI; b)de caráter pertétuo; c)de trabalhos forçados; d)de banimento; e)cruéis;

O procurador geral da República, Sr Rodrigo Jannot, requereu na semana passada que fossem retiradas as bíblias das escolas e bibliotecas públicas alegando que a presença das mesmas criam certa tendência religiosa além de comprometer a laicidade do Estado. Pois bem, nesse vídeo abaixo procuro deixar claros diversos pontos de vistas sob os quais esse argumento é completamente inconsistente para dizer o mínimo, desde a realidade de que a bíblia constitui não apenas base de fé para considerável parcela da população brasileira (com a predominância esmagadoramente cristã), muito mais do que isso, ela constitui parte dos próprios alicerces sobre os quais a civilização ocidental se ergueu e existe em seus códigos éticos e morais, de maneira que, os desdobramentos de tal ato (que obviamente não virá desacompanhado de outros similares ou piores) não apenas tocam em objeto de fé para muitos, mas constitui um atentado aos próprios alicerces civilizacionais dos quais todos (cristãos ou não) partilhamos. 
O Sr Jannot, pra quem não sabe é o mesmo que está determinando o rumo das instâncias e implicâncias em que serão atribuídas aos réus do pretrolão.... Se fosse só por esse fato, a mim ja pareceria árdua por demais a tarefa que ocupa a mente desse senhor para que preocupe-se com o fato de as bíblias estarem ou não disponíveis nas escolas afim de que a ela recorram aqueles que desejarem, como aliás, acontece em países democráticos como o Brasil (assim espero)!

Obs.: A palavra "banimento" foi utilizada aqui porque, no meu entender é justamente disso que se trata: alguém sendo expatriado de sua própria terra. A bíblia obviamente não é brasileira, mas, mas, sem dúvida alguma é patrimônio do Brasil assim como é de todos os povos independentemente de credo religioso. 

Assistam por favor o vídeo a respeito do assunto em partes 1 e 2




quinta-feira, 26 de março de 2015

Pão do Dia - Altar ao Deus desconhecido


Todos os dias acordamos pela manhã e, naturalmente nos comunicamos com Deus. Pelo menos isso é o que se supõe que aconteça na perspectiva de um relacionamento. Mas a pergunta é: A quem de fato buscamos em nossos sentimentos e concepções?

Paulo ao chegar em Atenas notou que aquele povo era acentuadamente religioso - de fato, o problema do homem não reside em falta de religião, mas no excesso dela ao mesmo tempo em que experimenta a ausência de Deus! Não obstante a tanta religiosidade, Paulo nota um altar diferente denominado como "Altar ao Deus desconhecido". Paulo então diz: _ "Este é o Deus que eu vos anuncio!"
Diante disso permanece a pergunta: A quem buscamos pelas manhãs? Ao Deus conhecido, previsível e enquadrável dentro dos nossos parâmetros já experimentados ou "ao Deus desconhecido". Este é o o Deus que devemos buscar, pois, diante de Sua infinita grandeza, sempre Ele será para nós o Deus deconhecido e deseja que nós O busquemos e conheçamos (Oséias 6: 3)
Vamos lá.... Na jornada diária da busca ao único Deus, o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo e que se chama "O Deus desconhecido". Boa viagem!




Pão do Dia - Salmo 90 (A Efemeridade do tempo humano na terra)

Moisés escreveu este que foi o seu único salmo dentre os 150 compilados na bíblia mui provavelmente durante o período mais avançado da jornada pelo deserto rumo à terra da promessa. Esse momento representava um vazio entre duas coisas grandiosas: 1) Os grandes sinais e poderes demonstrados quando na saída do Egito; 2) A grandiosidade das promessas da terra que viria. Durante esse período, porém, não obstante tenham havido diversos sinais de escape pela graça de Deus como o maná e a água da rocha, parecia a eles um período interminável que os fez questionar o todo.
Por que isso acontece uma vez que a Palavra diz (Romanos 5) que a esperança não confunde?
De fato a esperança não confunde porque ela está baseada em fatos que Deus já criou e a eles nos conduz. O grande problema são as expectativas humanas que começas a ser cogitadas e fomentadas e que, embora pareçam-se com esperança são de fato o seu extremo oposto. Diante disso Moisés reflete e percebe o quanto o tempo humano é efêmero e, em sua oração talvez mais iluminada pelo Espirito Santo diz: "Ensina-nos a contar os nossos dias para que alcancemos um coração sábio.
Que hoje o Senhor nos dê iluminação e graça para percebermos a preciosidade de cada segundo que Ele nos deu a viver. Percebermos que passamos voando pela vida e que não podemos nos dar ao luxo de não termos um coração sábio. Bom dia a todos em nome de Jesus.









quarta-feira, 25 de março de 2015

Pão do Dia - Confusão Mental


Bom dia amados em Cristo;

Vamos falar hoje no pão do dia a respeito de confusão mental x ambiente de paz. Todos nós sabemos pela própria experiência que não importa o quão harmônico seja o ambiente exterior se em nosso ambiente interior não houver paz. O Apóstolo Paulo fala aos coríntios "Deus não é de confusão, mas sim de paz". 
O que é confusão? 
É o fluxo que de pensamentos, sentimentos e estímulos que convergem em um ponto central: a nossa mente. De maneira que se torna quase impossível distinguir voz de voz e mesmo valorar cada uma delas. Portanto a confusão se dá muito mais pelo excesso de direções do que pela falta delas como normalmente imaginamos. É como se a nossa mente fosse o cruzamento de uma grande cidade em horário de pico.
Ao contrário disso, Jesus é o Príncipe da Paz. Ora, todo príncipe tem um principado, um reino onde reina. Esse reino de Cristo obviamente não é o mundo, pois Ele mesmo disse que os sinais dos tempos na terra não seria a paz, mas as guerras e rumores de guerras por todos os lados. Logo, o domínio do reino que Jesus quer estabelecer é na nossa mente e isso consiste em dominar todas as vozes em nossa mente e submete-las todas a Ele mesmo, coloca-las em harmonia com a Sua própria voz. 
Isso é um exercício que fazemos diariamente e que é parte integrante da metanóia... Assista ao vídeo abaixo!  


segunda-feira, 23 de março de 2015

A Igreja Etimológica

αώ Se eu começasse o nosso assunto de hoje perguntando: O que é igreja? Certamente nós teríamos uma diversidade incrível de respostas que no fim das contas se resumiriam a umas três ou quatro compreensões padrão a respeito dessa palavra. O primeiro sujeito, provavelmente diria de forma quase autômata: “Ora, igreja é o corpo de Cristo”, referindo-se a ela como um organismo espiritual. Outro diria: "igreja é o local onde nos reunimos em tais e tais dias". Já outro diria assim: "igreja sou eu" sem entender na maior parte dos casos o que de fato essa resposta signifique. E talvez alguém, tentando elaborar um pouco mais a resposta diria: "igreja é a comunidade de cristãos onde quer que estejam". 

De fato todas essas respostas estão em parte corretas e, todas elas, sem exceção, incompletas, isso porque tratam-se apenas de pontos de vistas de um mesmo objeto. O tema "Igreja" em si mesmo é algo tão amplo e complexo que precisamos necessariamente olhá-lo por categorias, sem contudo perdermos de vista a realidade que essas categorias não constituem de modo algum uma divisão classificatória e optativa entre as partes, mas apenas e tão somente a tentativa humana de elaborar esse mistério divino/humano chamado igreja. Um desses pontos de vista que possibilitam a abordagem do fenômeno igreja é a etimologia da palavra e esse é também o ponto de abordagem no qual pretendo me concentrar nessa matéria.

Etimologia é a parte da gramática que trata da história ou origem das palavras e da explicação do significado de palavras através da análise dos elementos que as constituem. Por outras palavras, é o estudo da composição dos vocábulos e das regras de sua evolução histórica.

O que faremos hoje será analisarmos apenas a palavra, o vocábulo igreja e o seu desenvolvimento ao longo do tempo.

Antes de qualquer coisa é importante que dois importantes conceitos fiquem bem claros: O primeiro é que o sentido e significado de uma palavra estão inapelavelmente associados ao contexto histórico, geográfico e temporal em que essa palavra é compreendida. Isso quer dizer que uma palavra pode ter certo sentido ou mesmo intensidade completamente diferentes dependendo do local e época em que é dita. É assim com toda a linguística e não haveria de ser diferente com o vocábulo igreja.

Outra coisa importante é compreendermos que a palavra enquanto vocábulo não é a coisa em si, mas sim um desenho dela, de modo que a palavra pode sinalizar a respeito do objeto em questão, sem que jamais traga a compreensão plena e exata a respeito do mesmo, até porque a plenitude desse entendimento não reside na descrição do objeto ou do fenômeno, senão na interação experiencial e subjetiva que estabelecemos com aquilo que nos propomos a entender. Tome como exemplo uma cadeira: Podemos descreve-la com requintes de detalhes, entretanto jamais tal descrição se poderia comparar ao ato de alguém sentar-se, tocar ou simplesmente olhar para ela. Tais atos, até o mais simples, o de apenas olhar, já constitui uma experiência absolutamente subjetiva e incomparável à qualquer descrição que se possa fazer. Isso acontece por uma razão muito simples: A linguística tem a finalidade de descrever, jamais a pretensão de ser o objeto que descreve. Sobre isso já dizia Aristóteles: “A palavra cão não morde”, demonstrando dentre outras coisas que o objeto de estudo e os termos que o descrevem não são a mesma coisa.

Isto posto vamos ao nosso vocábulo! Igreja é uma palavra de origem grega eklesia que significava assembleia, designando todos os tipos de assembleias populares, mas sobre tudo as que aconteciam para discussões políticas e de fins legislativos. Sendo assim, a palavra já existia antes mesmo de Jesus pronuncia-la pela primeira vez (pelo menos em registros bíblicos) no Evangelho de Mateus:

Mateus 16: 17 Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. 18 Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

Note que Jesus não se refere à igreja no sentido geral ou legislativo que ela sinalizava ate então, Ele diz de maneira muito especifica e contundente: “a minha igreja”, e completa situando “a Sua igreja” como aquela contra a qual as forças espirituais do inferno não poderiam jamais prevalecer. Fica evidente que Jesus, embora usando o mesmo vocábulo, não estava falando da mesma coisa.
O significado e o entendimento da palavra igreja mudam a partir disso, pelo menos para os discípulos de Jesus (atemporalmente). Ela passa a ser entendida num sentido indissociável com o próprio Jesus, ou seja, não existe igreja, neste sentido místico, espiritual sem a figura de Jesus Cristo. O que ate este momento era a designação de qualquer encontro de pessoas, a partir de Jesus ganha o sentido do encontro de Jesus em cada pessoa e igreja passa a ser entendida por todos como o Corpo místico de Jesus Cristo presente na vida de cada um de Seus discípulos onde quer que estejam. Os ajuntamentos citados no Novo Testamento, sobretudo no livro dos Atos dos Apóstolos, de casa em casa, em locais do templo e nas sinagogas, posteriormente ate em catacumbas não eram a formação da igreja, mas sim o ajuntamento da igreja que já existia misticamente tendo em Cristo o seu elo central e abrangente e, por isso mesmo se congregava. Já aqui diferenciamos nitidamente o significado entre igreja e o ato de congregar: o ato de congregar só tem sentido porque a igreja existe, caso contrário os ajuntamentos teriam apenas sentidos sociais e políticos como eram designados pela própria palavra eklesia anteriormente a Cristo, ou seja, é igreja, mas sem a presença de Jesus o que espiritualmente significa: Nada!

Até o este ponto temos duas diferentes definições para o significado linguístico da palavra igreja: O primeiro é o significado grego do vocábulo que é anterior a Jesus. O segundo, o significado de igreja conferido pelo próprio Senhor como sendo o Seu Corpo místico, dotado de autoridade e essência e do qual todos nós fazemos parte e, pelo fato de fazermos parte é que também podemos nos definir como tal, ou seja, quando alguém diz “eu sou igreja”, essa afirmação só estará correta e ajustada à realidade se a sua perspectiva for a de quem faz parte de um corpo que carrega a mesma essência e, portanto tal pessoa está inserida nesse corpo. Caso contrário, tal afirmação será apenas um delírio megalômano.

Temos ainda um terceiro significado para a mesma palavra que foi ganhando contornos com o passar do tempo. Como sabemos, a igreja (no sentido que Jesus a definiu) passou por diversas fases em seus primórdios, sendo em sua maior parte de perseguição acirrada e violenta por parte do império romano. Contudo, durante o período de quase 300 anos, mais especificamente até o ano 324 a.D. (ou d.C.), mesmo debaixo dessa condição adversa, a igreja cresceu e multiplicou-se extraordinariamente até alcançar um volume de pessoas que constituía já quase a metade do império, mesmo que ate então não existisse um só templo cristão, as pessoas reuniam-se em qualquer lugar que fosse possível reunir-se. Em 324 d.C. o Imperador Constantino funda o cristianismo (palavra ate então nunca empregada para designar os discípulos de Jesus) e o decreta como religião oficial do império, conferindo aos cristãos alivio em suas perseguições e impostos ao mesmo tempo em que funde doutrinas cristãs apostólicas com todos os elementos possíveis e imagináveis do paganismo e dá inicio à construções de grandes catedrais que perduraria até aos dias de hoje. Portando desse ponto da historia em diante surgem dois novos conceitos:

1) O de associar igreja a local de culto, pois os locais de culto de Constantino foram chamados de igrejas;
2) O próprio termo cristianismo que é, por definição, um sistema (tudo o que traz o sufixo ismo define um sistema). Sistema esse que reduz formidavelmente o que significa ser alguém em Cristo

Sendo assim temos hoje diversos possíveis entendimentos para o significado do vocábulo igreja e cada um desses significados possui uma origem e um porquê. Quem pensa em igreja como local de reunião está pensando com categorias constantinianas (e nem sabe disso), não defendo com isso que se deva abolir a prática de se chamar o local da reunião de cristã de igreja, desde que se não atribua ao local a beatificação que não lhe é cabida. Assim como o que define igreja como sendo ele próprio, também pode fazê-lo desde que não incorra na arrogância de imaginar que tal afirmação possa ser feita desassociada da condição de pertencimento a um corpo espiritual constituído de outras almas como a dele próprio. E, por fim, ao que chama igreja de Corpo de Cristo, embora esteja alinhado com a definição que o próprio Senhor deu à igreja, não deve fazer tal declaração como um cacoete, alienado ao seu significado mais amplo. αώ
 


Pão do Dia - O hiato na Relação (Gênesis 17)


Bom dia amigos, irmãos preciosos;

Nosso "pão do dia" fala hoje sobre Abrão (na época em que ainda se chamava Abrão) - especificamente sobre o hiato de 13 anos que se dá na comunicação de Deus com Abrão concomitantemente ao período em que ele gera a Ismael (Gênesis 16: 15 até Gênesis 17: 4). É claro que o entendimento posto aqui não é de modo algum o de um distanciamento "magoado"de Deus - de um deus temperamental e suscetível, mas sim da realidade existente na relação entre Deus e o homem - a realidade do livre arbítrio da graça. 

Por que 13 anos de silencio?    
Abrão fizera uma escolha - a de gerar um filho de um jeito ou de outro. Dedicou-se a esse filho, deu-se por realizado, não obstante essa não fosse ainda a concreção da promessa. Quando isso acontece - quando nos dedicamos e colocamos o nosso coração em algo Deus deixa que façamos mesmo que esse algo não seja Sua plena vontade para as nossas vidas. Ele não disputa espaços em nossos corações embora seja zeloso (em algumas traduções "ciumento"). Simplesmente espera que as nossas escolhas cumpram o ciclo que têm de cumprir até que Ele identifique novamente em nossos corações o espaço para a relação, aí então se apresenta e, como Amigo dá continuidade à conversa como se ela nunca tivesse sido interrompida. 








sexta-feira, 20 de março de 2015

Pão do Dia - Cidades Fortificadas (Isaías 36)




Bom dia. Ótima sexta-feira e um ótimo final de semana a todos em nome de Jesus 
Segue o vídeo do nosso "Pão do Dia"
O "Pão do Dia" é um devocional diário que recebemos a cada manhã da parte de Deus, fruto de Sua graça maravilhosa tal qual o maná que caía nos tempos da travessia de Israel. Hoje, não mais em porções limitadas, pois Ele mesmo - o Pão da Vida, Jesus - entregou-se e continua entregando-se a nós plenamente todos os dias e tanto mais seja o nosso desejo e fome!

O "Pão do Dia" de hoje está no livro do profeta Isaías, cap. 36 e trata a respeito do rei Ezequias, homem justo e reto que teve por decisão desde cedo em seu reinado honrar ao Senhor e estabelecer vínculos com Deus por todos os canais possíveis. Entretanto, a sua insegurança humana - assim como a nossa o levou a construir cidades fortificadas ao redor de Judá (que já era a promessa de Deus). As cidades fortificadas eras edificações que tinham como objetivo cercar o que era essencial - Jerusalém e impedir, ou pelo menos retardar um possível avanço do inimigo. Deus permitiu que um forte inimigo chamado Senaqueribe invadisse os territórios de Judá e tomasse a todas as cidades fortificadas, porém defendeu, como aliás havia prometido desde o início a Jerusalém.
O significado disso pra nós é que a nossa segurança não está nem jamais estará nos constructos que edificamos. Esses, embora possam trazer a sensação de segurança, não nos garante na verdade nada. O Senhor é quem nos garante e nos guarda e isso pelo mecanismo que é desde o inicio e será para sempre: Por Seu Amor e Graça! 

Espero sinceramente que o video de hoje possa edificar o seu dia, a sua vida e quissá, outros a quem você decida compartilhar! 

Um forte abraço em nome de Jesus





quinta-feira, 19 de março de 2015

Procurador R. Janot quer proibir uso de bíblia

É meu caro @bpjeronimoalves... É preciso que se explique a esse cidadão que o principio básico da democracia que se chama representatividade está sendo obedecido. Vivemos num pais predominantemente cristão e o direito ao acesso à Bíblia ou a qualquer outra literatura é parte integrante da liberdade de ser e expressar-se o que é, por sua vez, a espinha dorsal da constituição por ele citada. Alem do que ter a bíblia não significa supor que as pessoas a lerão, lerão caso tenham interesse (é assim num país livre) e desde que não lhes seja vetado o direito de tê-la a mão caso pretendam fazê-lo. Essa é a liberdade que garante a laicidade do Estado e não o banimento dessa ou daquela literatura. Seguindo a mesma linha de raciocínio do Sr Janot a mim parece que deveríamos então tirar de circulação nas bibliotecas escolásticas as obras de Machado de Assis, Jorge Amado, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Monteiro Lobato, etc., etc... Sim porque cada um desses autores tendenciam claramente a um determinado gênero literário em detrimento de outros... Ora, convenhamos... Isso é no mínimo absurdo!
O que compromete a laicidade do Estado? A oferta de possibilidades a todas as opções religiosas ou o veto a todas elas ou parte delas? Parece-me óbvio que o veto é o que compromete e não a oferta – não podemos confundir o fato de termos um produto à disposição com a obrigatoriedade em consumi-lo. Para constatarmos essa realidade basta que voltemos o olhar para o que acontece na maioria dos estados islâmicos ou nos países comunistas nos quais vigora a proibição total e absoluta, às vezes punida com morte, de qualquer símbolo ou literatura considerada inadequada à casta dominante, seja essa casta revolucionária (como em Cuba ou Venezuela) ou religiosa fundamentalista. Isso é laicidade? Acho que não!
Por favor... Laico é o Estado, não as pessoas – as pessoas tem cada um direito à sua crença e expressão e devem ser deixadas em paz! Ora pois...!
Laicidade, democracia e liberdade se expressam por dar acesso e deixar que as pessoas façam suas escolhas. Além do mais (e principalmente) tentar proibir que o estado financie e participe de organizações escolásticas apenas porque essas tenham ligações com instituições religiosas e dizer que essas ligações criam uma “tendência” é no mínimo ignorar a própria historia: foi a igreja quem criou todas as instituições escolásticas – as escolas foram formadas a partir dessa plataforma, querer separar isso é querer desmembrar o DNA de um organismo – é impossível. Ainda que muitas instituições de ensino não professem a fé cristã ou mesmo sejam contra seus dogmas e crenças ( e essa possibilidade só pode existir num estado laico e democrático como o nosso), ainda assim, a sua estrutura está construída – ainda que ela não saiba disso – em cima de uma plataforma cristã. E tudo bem... Liberdade é liberdade – é assim que deve ser. A única coisa que não se pode é negar a própria raiz, aí já não seria fator de crença, mas de falta de sanidade!
Faço ainda duas ultimas considerações: A primeira delas é que num país com tanta necessidade de desenvolvimento cultural e intelectual, pensar em banir uma literatura que é (despido de qualquer fator religioso) uma das mais ricas e importantes do mundo, reconhecida e respeitada em todo o planeta é trafegar na contramão da realidade e da democracia. E a última é que temos preocupações muitíssimo mais contundentes pra cuidar num país cuja taxa de homicídios é de mais de 50 mil por ano...
Ninguém pode ou deve obrigar a ninguém a professar uma fé ou ler o que quer que seja, mas ninguém, em a consciência e num pais democrático pode impedir acesso a essas coisas.
Forte Abraço @bpjeronimoalves

Pão do Dia - A Fortaleza Interior (Salmo 27)

segunda-feira, 16 de março de 2015

O que é Foro de São Paulo

Na postagem anterior, durante a exposição de idéias sobre os protestos do último domingo 15/03, citei alguns termos para os quais alguns leitores possam não estar familiarizados como Foro de São Paulo, Gramscianismo e outros. Sendo assim, gostaria de pontuar brevemente o que é o tal do Foro e pra isso quero me valer de parte de um excelente texto do jornalista e escritor Paulo Briguett que diz o seguinte: 

"Sei, por exemplo, o que é o Foro de São Paulo. Em 1990, lideranças da esquerda, comandadas pelo sr. Luiz Inácio Lula da Silva, se reuniram na capital paulista com o objetivo explícito de recuperar na América Latina o poder que os regimes comunistas haviam perdido no Leste Europeu no ano anterior, com a queda do Muro de Berlim. A estratégia da esquerda latino-americana não seguiria mais o modelo bolchevique de tomada do poder e terror policial; o caminho seria o da conquista gradual dos corações e mentes, através de uma cuidadosa dominação da cultura, inspirada por Antonio Gramsci, o Maquiavel moderno. A tal campanha pela “ética na política”, durante o governo Collor, era uma das etapas desse processo de revolução cultural, política e, finalmente, social.
Hoje a maioria dos países da América Latina é governada por líderes esquerdistas profundamente identificados e comprometidos com o Foro de São Paulo"

Existe um vasto material documental na internet sobre o Foro, desde atas até videos oficiais com discursos de vários agentes. Num deles, Lula assume terem sido eles (o Foro) os responsáveis por colocarem Hugo Chavez na presidência da Venezuela numa declaração explícita de violação da soberania de um país por agentes externos. Isso e muito mais que pretendemos escrever em ocasião oportuna. 

Forte Abraço a todos, fiquem com Deus!  

15 de Março, Histórias além da História

Ontem assisti nos principais canais de notícias flashes sobre os protestos que ocorreram em todo o Brasil. Algo que me chamou demasiadamente a atenção foi o fato de que em nenhuma emissora abriu-se o microfone ao que estava sendo falado de fato nas nas passeatas, foram apenas imagens mudas de pessoas andando cobertas com narrações dos próprios apresentadores. Não sei mais alguém notou o detalhe, nem se isso foi tão estranho e evidente a mais alguém como o foi pra mim, o fato é que tal abordagem me leva a crer no que eu não gostaria - de que já estamos em pleno exercício da censura ditatorial da imprensa num nível muitíssimo mais grave do que ocorreu outrora a partir de 64, digo "mais grave" porque a própria imprensa parece, neste caso  em sua maioria não se dar conta (não me refiro aos 4 ou 5 donos do negocio - esses sabem, mas aos milhares profissionais da área) de que toda a liberdade de que gozam no exercício da noticia se restringe a uma pauta muitíssimo examinada, padronizada e predefinida. Pelo menos naquela época a censura tinha nome e cara, hoje está pulverizada num quase inconsciente coletivo do politicamente correto.

Quem esteve nas manifestações sabe que a vozes das ruas não falaram apenas sobre corrupção, mensalão, desvios estratosféricos na Petrobras ou do aumento das tarifas de energia. Falaram também do Foro de São Paulo - organização latino americana que existe há mais de 25 anos e tem definido os rumos no hemisfério de cá sem que qualquer notinha jamais tenha sido noticiada na grande mídia. Falou também sobre o caso de amor PT & FARC. Das insondáveis urnas eletrônicas e muito mais..... A lista de assuntos proibidos seria quase infindável. A falta de voz das massas espontâneas só mostra uma coisa: O Gramscianismo deu certo no Brasil.... Infelizmente me parece que é assim!

segunda-feira, 9 de março de 2015

Saudações

Olá amigos, irmãos queridos;

É com muita alegria no coração que iniciamos nossos trabalhos neste tão sonhado compêndio. Iniciamos, digo, pois nada que é feito nesta vida é feito only by yourself, nem mesmo as coisas que gostamos de pensar que sim, portanto desde logo o meu muito obrigado aos que incentivaram e ajudaram a criação deste blog, bem como a tudo e a todos os que, ao longo da jornada contribuíram (intencionalmente ou não) para a consolidação dos pontos de vista que aqui serão expostos. Chamo-o de compêndio, porque jamais me passaria pela cabeça a tola ideia de tentar apreender toda a complexidade do pensamento e das sinapses humanas – é claro que são universos inabarcáveis, por essa razão gosto de pensar neste blog como orelhas de um enorme fichário que, em parte já conta com algumas anotações e em parte continuará sendo escrito ao longo do tempo sempre carregando o compromisso com a verdade.... Essa é a graça!