segunda-feira, 18 de abril de 2016

Pão do Dia - Quem é o seu conselheiro?


Bom dia;

Conselheiro é aquele que orienta, baliza, mentoreia não apenas as ações que teremos como também os próprios sentimentos que desencadeiam essas ações, em outras palavras, o conselheiro, o mentor é aquele que nos diz como devemos sentir, pensar e, finalmente agir;

É-nos evidente que uma ação, seja ela qual for, não nasce de si mesma, antes é o ponto de chegada numa jornada que antes começou dentro de nós - na maneira como recebemos as impressões das coisas, de como as sentimos, de como as percebemos, dos conceitos que formamos delas e dos desejos aos quais esses conceitos nos impulsionam e, por fim, a ação;

Pois bem, quem é que guia as suas ações?
Quem te ajuda a formar internamente a sua escala de valores, a perceber as coisas da forma como você as percebe?
Quem é que diz a você que tal coisa é boa ou má e que, portanto, tal ou tal atitude é a mais adequada? Tal ou tal reação urge em seu tomada?... Em suma:

Quem é o seu conselheiro? 
Quem é o seu mentor?

De quem é a voz que fala e te convence? A voz que faz sentido?
Não aquela que se ouve com os ouvidos, aquela mais sutil, que fala direto ao coração?
Aquela que atropela os raciocínios e te leva a fazer o que é contrário aos seus conceitos racionalmente estabelecidos? Às suas crenças? (Rm 7). Que voz é essa que leva a agir e a reagir?

O Apóstolo Paulo escrevendo aos coríntios afirmou que "há muitas vozes no mundo e que nenhuma delas é sem significado".

Eu sei, eu sei, que a nossa resposta instintiva é eleger desde logo a melhor resposta antes até que a pergunta tenha sido pronunciada completamente
Eu sei que, de bate pronto se dirá: "O meu conselheiro é a minha fé (para os crentes)/ As minhas convicções (para os racionais)/ É Deus (para os religiosos)/ São meus amigos (para os inocentes kkk)/ Sou eu mesmo (para os autossuficientes);

Mas... Lá venho eu de novo com aquela pergunta antipática: "Será?"
Será que as nossas ações e reações são mesmo todas elas pautadas na fé, na razão, na lógica, na moral, nos conceitos preordenados?

Será que nada em nós acontece obedecendo simplesmente ao instinto natural de autopreservação o qual não leva necessariamente em conta o que está no plano da moral? Ou obedecendo ao instinto do prazer imediato? Ou dalgum outro sentimento ou emoção quaisquer?

É certo que sim! Mas aqui temos um problema: Nossas emoções que provém - muitas delas - de instintos e não de conceitos, nem sempre coincidem com o que cremos racionalmente ou com a escala de valores que convencionamos para nós mesmos para nos guiar.

E que emoções são essas?
Bem, são inúmeras. Uma delas é o medo!
Pense nisso: Quantas vezes o medo foi o seu guia, o seu mentor?
Por mais que você cresse diferente, pensasse diferente, pregasse diferente, na hora de agir, foi a voz do medo dita diretamente ao coração quem acabou prevalecendo e determinando a sua ação. E qual foi o resultado? Normalmente desastroso!

O medo não é um bom conselheiro! Ele não produz um caminho, produz um tormento (1João 4:18) e me diga: Quem é que consegue pensar direito estando atormentado?
O medo não é bom conselheiro porque amplifica a ameaça ao mesmo tempo em que minimiza o potencial de reagir a ela e até superá-la;
O medo não é bom conselheiro porque na maior parte das vezes é mentiroso, fantasmagórico, projecionista, holográfico;
O medo não é bom conselheiro porque além de ser em si mesmo nocivo, ainda traz consigo outros companheiros: o stress, a insegurança, a histeria, a ansiedade.
Ansiedade da qual JESUS disse: "livrem-se dela, pois o que tem que acontecer acontecerá segundo a vontade de Deus [que é bom] (não exatamente com essas palavras, mas nesse sentido). A ansiedade, fruto do medo, disse JESUS, nada acrescenta e a nada que seja ruim pode tornar bom, portanto, livre-se do medo!

Mas como livrar-se dele se é tão invasivo? Tão abusado? Se chega sem convite e sem pedir licença?
É fato e todos sabemos que precisamos expurgar esse conselheiro indesejável dos nossos corações, mas como?

De fato, não é tarefa fácil, mas é possível. Eis aí alguns passos práticos: 

1 - Antes de qualquer coisa é preciso identificar quando é o medo quem está falando e não confundir a sua voz com a da razão;
2 - Depois, avaliar a procedência dessa voz de medo - se legítima (no caso de apontar para um perigo real), se ilegítima, (no caso de apontar para um suposto fantasma);
3 - Descobrir a origem desse medo que nem sempre se refere ao objeto do medo, mas a outra coisa qualquer que tenha ficado mal resolvida - as vezes um simples ato de perdoar;
4 - Identificar os ciclos e gatilhos do medo - quando ele vem? quais são os sintomas da sua chegada? qual é o gatilho que o desencadeia? isso é evitável?
5 - Ressignificar as coisas - normalmente os medos, sobretudo os repetitivos, nos atormentam mediante a significados superdimensionados que lhes atribuímos, ressignificar é chamar as coisas por seus nomes certos;
6 - Enxergar o que está encoberto pelo véu do medo - normalmente a sensação do medo nos impede de vermos além da ameaça, com isso ficamos cegos ao nosso potencial, força e às possibilidades da vida;
7 - Buscar o sentido e não a sensação. Se o medo está no plano sensorial, o sentido e o ideal estão num plano superior no qual o medo não incide. Quando JESUS nos disse (no mesmo contexto em que falou sobre a ansiedade) que buscássemos em primeiro lugar o Seu Reino e a Sua justiça e que o mais nos seria acrescentado, Ele não disse isso no sentido de nos fazer operários de mão de obra barata, ao contrário, forneceu-nos a grande vacina que inocula o medo e a ansiedade: a causa! Viva para o que é bom, para o que edifica, para o que abençoa. Viva para Deus e Deus será o seu conselheiro e não o medo!
 



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