sexta-feira, 15 de maio de 2015

Pão do Dia - As Razões Interiores Que Nos Sustentam



Daniel 6: 10 - Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas do lado de Jerusalém, três vezes por dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer.


O contexto dessa história é o seguinte: Daniel era um dos governadores da Babilônia e, dentre todos, destacava-se de modo extraordinário. A Palavra descreve esse destaque com a expressão "Daniel tinha luz". Ora, todos nós sabemos que a luz, ao mesmo tempo que alumia aos de coração simples que buscam o reto caminho, também desperta o ódio e a inveja daqueles que, ofuscados por ela, tentam a todo modo apagá-la... E foi justamente esse o caso;

Todos os demais governadores da Babilônia - chamados sátrapas - juntaram-se a uma e, formularam uma lei especificamente tendenciosa para tentarem destruir a Daniel. A lei consistia em que ninguém, pelo período de trinta dias, pudesse fazer qualquer tipo de oração ou dirigir preces a qualquer deus (na Babilônia havia muitos povos conquistados e, portanto, muitos deuses cultuados), exceto ao próprio rei.

A razão de terem maquinado a lei desta forma é que viam diariamente Daniel a orar em seu quarto, três vezes ao dia e, supunham que ele assim o fizesse apenas e tão somente por força do seu hábito religioso. Pensaram: Dois são os possíveis desdobramentos dessa nossa lei: 1) Daniel insistirá em praticar a sua religião e, por faze-lo, descumprindo a lei, será morto por força da lei; 2) Daniel, forçado a não praticar a sua fé destruir-se-á por dentro, perdendo com isso, a sua luz. Ou seja, per fas et per nefas, o objetivo que era apagar a lâmpada de Daniel seria atingido.

Porém, havia um fator com o qual nenhum deles contava: Era o fato de que Daniel tinha mais do que motivos religiosos dentro de si para fazer o que fazia - ele tinha em seu interior verdades incoercíveis.
De fato, se examinarmos a lei de Moisés - descrita no livro de Levítico (principalmente) - a qual Daniel obedecia, não encontraremos qualquer prescrição expressa de que alguém devesse orar especificamente três vezes ao dia.

Sendo assim, por que? Por que Daniel insistiu em seguir orando as três vezes - com as janelas abertas - de joelhos - etc, etc? Por que não flexibilizar, adaptar, abdicar... Por que, se não fazia parte da lei?
A resposta é simples: Justamente porque não fazia parte de lei religiosa, mas sim de um código subjetivo da relação de Daniel com Deus é que tal posicionamento pôde ser mantido com tão férrea determinação. Não se tratava de obstinação orgulhosa, capricho ou temor maquinal, não! Essa atitude fazia parte de algo muito maior do que simplesmente um código moral ou religioso - ela era parte do arcabouço de riquezas do relacionamento de Daniel com Deus.

É fundamental que entendamos isto: Cada um de nós temos (ou deveríamos ter) itens que estão postos, não no nível coletivo e nem da regra, mas da nossa subjetividade - coisas das quais ninguém mais sabe, mas nós sabemos. Que para ninguém mais fará sentido, mas para nós, não somente faz todo sentido como são, eles mesmos, o sentido maior das nossas vidas.

Aqui reside a grande diferença entre seguir a uma religião - fixa, de normas definidas e que não exige nada além da estrita observância maquinal e, seguir ao Cristo Vivo, atuante e dominante no coração dos que são Dele!


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