quarta-feira, 6 de maio de 2015

Pão do Dia - O Poder da Decisão (Daniel)



Daniel era ainda um jovenzinho, príncipe em Judá, quando sua cidade fora tomada e pilhada por Nabucodosor - rei de Babilônia e muitos, inclusive ele próprio, levados para a terra dos caldeus. Em lá chegando, ao invés de ser afligido com os duros trabalhos com que são normalmente os escravos, devido  a sua linhagem nobre, foi-lhe dada, juntamente com alguns outros poucos jovens seletos, a "grande oportunidade de suas vidas": Comerem e beberem a vontade do melhor que houvesse na terra, aprenderem a cultura e a língua dos babilônios que envolvia um sex liebe sem tamanho.... enfim: Foi-lhes dado viverem a vida mais extravagante e cheia de excessos e prazeres que quisessem viver ao que muitos entregaram-se de cabeça, porém vemos no jovem Daniel uma resolução férrea e diferente: 

Daniel 1: 8 Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se.

O que Daniel viu e que nenhum outro viu? 
O que o moveu? 
De onde emanou tal decisão? 


Daniel enxergou naquela proposta de vida hedonista o grandíssimo potencial de destruição da alma e dos valores morais, interiores e tradicionais, muitíssimo maiores do que que qualquer perseguição ou trabalhos forçados pudessem oferecer;
Ele foi movido por aquilo que julgava seu verdadeiro tesouro - seus valores - sua integridade interior;
Dessa maneira, claramente podemos enxergar que a decisão inapelável de Daniel emanava não apenas do dogma, muito embora fosse judeu e, ao que tudo mostra, fiel ao dogma e à Lei - não! Antes emanava de um profundo arraigamento de convicções que simplesmente não lhe permitia ver ou fazer as coisas de outra maneira. 

De onde devem emanar o poder das nossas decisões do dogma ou das nossas convicções? O simples fato de desvendarmos essa pergunta já nos oferece a metade do caminho para o objeto, em si, de qualquer decisão que tenhamos que tomar. Saber o que nos move - como eixo fixo e imutável, torna mais fácil a decisão de porque fazer assim ou assado. 
A decisão de alguém pode perfeitamente emanar de um dogma - ainda será uma coisa válida em termos da preservação e dos resultados que a observância daquele dogma nos propõe, ou ainda, pelo simples exercício da obediência. Entretanto a decisão tomada sempre a partir do dogma apenas jamais trará a quem quer que seja aquele vigor interior e a alegria pulsante, com as quais, a intensidade das implicações em nada alterarão nossa decisão nem mesmo a certeza inabalável que ela ocupa dentro de nós. É, portanto o melhor dos mundos, fazermos do que sabemos, pelo dogma, ser o certo, a nossa decisão pessoal, meditada, assimilada e subjetiva!
Outra coisa importante é sabermos que as decisões - sejam quais forem - trarão consigo, inapelavelmente, implicações e, tanto mais intensas serão a medida em que essas decisões também o forem. Daí que o emanar de uma convicção inabalável é o que faz da decisão firme ao mesmo tempo em que fornecerá a força necessária para lidar com suas implicações - Daniel sabia que sua decisão traria implicações sérias, mas estava completamente disposto a assumi-las. 
E você? De onde emanam as suas decisões? 


De onde devem emanar nossas decisões? Das regras ou das convicções? A regra é boa e nos dá o norte, porém ela, em si mesma, não pode jamais ser a base de sustentação para uma decisão e suas implicações....

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