É evidente que a afirmação do filósofo; embora sábia e coerente, não tem, em si mesma, qualquer valor canônico, não obstante reflita a constatação, aliás, muito acurada, impressa nas leis naturais estabelecidas pelo próprio Deus e, portanto universais e vigentes a todos os homens em qualquer tempo. Tanto é assim, que o próprio Senhor Jesus aludiu à essa realidade (pré-aristotélica) quando disse, por exemplo:
Lucas 9: 23 Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. 24 Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará.
E também:
Atos 20: 35 ... e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber.
Pois, bem. Esta mesma felicidade, que tem como sua causa principal a ação virtuosa, isto é, o fazer o bem, tem como seus inimigos dois tipos de agentes: o interno e o externo
É muito fácil nos esquecermos de que há dois inimigos e focarmos todos os nossos esforços em apenas um dos lados da moeda enquanto somos sabotados pelo outro
Trazendo isto para a realidade da nossa vida cristã, é muito fácil, sobretudo nos dias atuais em que a completa negação de qualquer participação pessoal, por mínima que seja, em qualquer processo culposo parece ser a regra obrigatória, que se coloque todos os esforços em se combater o diabo.
Vamos deixar claro: É evidente que o diabo deve ser combatido sempre, em todas as esferas possíveis e com todas as nossas forças. Temos que fazer isto sim, mas, ao mesmo tempo em que necessitamos de levar em conta a afirmação contundente de Tiago, o Apóstolo, que diz que "cada um de nós é tentado pela própria cobiça"
E eu pergunto: Onde está o diabo em tal afirmação? Alguém dirá: é justamente ele quem gera a cobiça no homem para que esta o atraía e seduza, porém, só o pensar e dizer assim, já é fugir cada vez mais da própria realidade como foge o diabo da Cruz, é não encarar a si mesmo com a devida honestidade.
Veja, Deus, em Sua natureza e em Sua palavra (as sagradas Escrituras) jamais nos ofereceu afagos ou eufemismos aos nossos pecados, nunca! Deus oferece sim, o perdão, e esse, total e irrestrito, entretanto, para que nos apropriemos desse perdão, a condição site qua non é a admissão consciente das próprias culpas, a admissão de que temos sim, um inimigo externo, mas um outro interno e estamos dispostos a lutar contra ambos, nos dois flancos, com todas as nossas forças!
Trazendo isto para a realidade da nossa vida cristã, é muito fácil, sobretudo nos dias atuais em que a completa negação de qualquer participação pessoal, por mínima que seja, em qualquer processo culposo parece ser a regra obrigatória, que se coloque todos os esforços em se combater o diabo.
Vamos deixar claro: É evidente que o diabo deve ser combatido sempre, em todas as esferas possíveis e com todas as nossas forças. Temos que fazer isto sim, mas, ao mesmo tempo em que necessitamos de levar em conta a afirmação contundente de Tiago, o Apóstolo, que diz que "cada um de nós é tentado pela própria cobiça"
E eu pergunto: Onde está o diabo em tal afirmação? Alguém dirá: é justamente ele quem gera a cobiça no homem para que esta o atraía e seduza, porém, só o pensar e dizer assim, já é fugir cada vez mais da própria realidade como foge o diabo da Cruz, é não encarar a si mesmo com a devida honestidade.
Veja, Deus, em Sua natureza e em Sua palavra (as sagradas Escrituras) jamais nos ofereceu afagos ou eufemismos aos nossos pecados, nunca! Deus oferece sim, o perdão, e esse, total e irrestrito, entretanto, para que nos apropriemos desse perdão, a condição site qua non é a admissão consciente das próprias culpas, a admissão de que temos sim, um inimigo externo, mas um outro interno e estamos dispostos a lutar contra ambos, nos dois flancos, com todas as nossas forças!
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