terça-feira, 30 de junho de 2015

Pão do Dia - Amarás Ao Teu Próximo...



Certa feita - pra variar - Jesus foi interrogado capciosamente pelos fariseus. Um deles Lhe perguntou [não no intuito de aprender, mas de apanha-Lo em flagrante contradição e acusá-Lo] qual era, dentre todos, o maior mandamento da Lei;

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Mateus 22:
34 Entretanto, os fariseus, sabendo que ele fizera calar os saduceus, reuniram-se em conselho.35 E um deles, intérprete da Lei, experimentando-o, lhe perguntou:36 Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?37 Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.38 Este é o grande e primeiro mandamento.39 O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.40 Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas
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Jesus respondeu-Lhe de acordo com o que Ele era - o Verbo Divino, o Logus, a própria Palavra;

É muito importante que nós, diferentemente dos fariseus que a isso não compreendiam, percebamos com o espírito e inculquemos com o nosso saber que Jesus não era um homem brilhante, nem o melhor dos debatedores, nem um sábio dentre os sábios - nada disso - Jesus era e é Deus! Ao responder falar sobre a Lei, sobre Deus, sobre o céu, Jesus não falava apenas de algo que conhecia muito bem - melhor do que os demais porque tivesse estudado mais acuradamente os assuntos. Não! Ele falava de si próprio. De maneira que só mesmo os cegos - como Jesus chamou aos fariseus - poderiam supor que alguém errasse ao falar de Si mesmo!

A Lei do Antigo Testamento é a expressão linguística e humanamente entendível de Jesus que é Deus Eterno;

O Amor, O qual Ele referiu não era algo externo sobre o qual Ele falava, era Ele próprio!

Perceba a diferença: Uma pessoa, qualquer pessoa, pode ser amorosa. Todos nós podemos ser amorosos. De Jesus, entretanto, não se pode dizer "é amoroso", mas, Ele é o Amor!

Isto posto mui brevemente, prossigamos;

Jesus diz ao fariseu que há um mandamento que é o grande mandamento: O de amar a Deus de todo o coração, alma e entendimento;
Amar a Deus, sabemos hoje, pelo Espírito Santo, é a premissa mesma da existência humana. Uma premissa em nada religiosa, mas puramente essencial - amar a Deus é amar tudo o que é Deus, expresso como exprimir-Se;
De todo o coração significa com a integralidade dos nossos sentimentos, sem reservas para qualquer área de sombras ou pecado. Isto não significa que não se cometerá pecado, mas que ele não estará abrigado no coração, será apenas a condição falível das nossas estruturas;
De toda a alma significa com o seu querer;
E, de todo o entendimento significa com tudo aquilo com o que venhamos a nos desenvolver intelectual e espiritualmente - que tudo seja para Deus;

Mas, Jesus prossegue: Há um outro semelhante a este;
Ou seja, que é a expressão deste primeiro;
Pensemos o seguinte: Se amar a Deus é algo que se possa sentir, mas nem sempre se pode demonstrar (não é possível olharmos para uma pessoa na rua e dizermos se ela ama ou não a Deus, nem com que intensidade ama, se é que ame). Entretanto, amarmos ao próximo como a nós mesmo não pode, por definição mesmo do que é amor, ser apenas um sentimento - precisa necessariamente ser prático - ora, se é prático, logo é também visível e aferível aos olhos de quem queira constatar;

Por isso mesmo Jesus disse que este segundo é semelhante ao primeiro. Porque ele é a expressão visível do primeiro que, embora real e concreto, não pode ser visto; 

Porém, aqui temos um problema: Se Jesus estabelece o amor a nós mesmos como a expressão do nosso amor a Deus e como a medida do nosso amor ao próximo, então este amor precisa ser perfeito... não é! 
É sabido que nem sempre nos amamos da maneira que deveríamos. Da maneira digo, na dose certa, com a qualidade certa e com a perspectiva certa;
Muitas vezes nosso amor é afetado e deformado por carências, medos, por uma imagem distorcida e super ou sub estimada de nós mesmos, enfim.... Fato é que esse tipo de distorção afeta a todas as nossas relações, tanto verticais (com Deus) quanto horizontais (com o próximo);

João, o Apóstolo diria mais tarde que ninguém pode amar a Deus que não vê, se não ama ao irmão a quem vê. Jesus disse que esse amor a Deus e ao próximo depende diretamente do amor próprio;

Nos vemos num dilema aparentemente irresolvível. E não é para menos! A mesma Escritura que diz que somos o templo do Espírito Santo, também diz que somos pó! 
Como isto se resolve? 
Deus é a medida de todas as coisas;

Quando se diz em Oséias conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor, não é por capricho de Deus ou por cumprimento de regras, mas porque quanto mais conhecemos a Deus por experiência, tanto mais conhecemos a nós mesmos e, ganhamos a condição de amarmos a nós mesmos adequadamente; A partir daí, pode-se amar a Deus, ao próximo, à tudo o que se tem de amar e a vida se torna no deveria ser!      





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