quarta-feira, 24 de junho de 2015

Pão do Dia - Conexões - Parte 3 (Integridade)



Durante esta semana o nosso tema central é "conexões".
Por mais imperceptíveis que sejam ao nosso raciocínio, as conexões não somente existem como determinam, conforme já vimos, aquilo de que nos alimentaremos, os vieses pelos quais nos desenvolveremos em nossa vida intelectual, espiritual e relacional, enfim, praticamente todas as coisas em nossas vidas acaba sendo o reflexo das conexões, visíveis ou invisíveis que estabelecemos;

Um aspecto muito importante desse tema - o que abordaremos hoje - é o da conexão interior - não aquela que estabelecemos de nós para algo ou alguém, nem para o ambiente que nos cerca, mas de nós para nós mesmos. A conexão que existe [ou deve existir] do nosso ser interior com o nosso ser exterior. A essa conexão poderíamos inequivocamente nomear coerência ou ainda integridade

O Apóstolo Paulo fala sobre a importância dessa integridade quando escreve aos tessalonicenses:

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1Tessalonicenses 5: 23 O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo

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Mas afinal de contas, o que é essa integridade sobre a qual Paulo se refere dizendo que Deus nos conservará nela nos âmbitos do nosso corpo, alma e espírito?

Integridade é sinônimo de inteireza e o antônimo de divisão, fragmentação. Jesus disse que uma casa dividida não subsiste, portanto, a inteireza, ou integridade, é condição sine qua non para o desenvolvimento de qualquer pessoa.

Essa integridade consiste em fazer com que as nossas ações e mesmo nossos anseios e objeto da nossa vida exterior correspondam inteiramente [ou muito próximo a isso] ao nosso eu interior;

Se pensarmos que vivemos num mundo em que recebemos imputs de todos os lados, por todos os meios e a toda hora, imputs que quase nunca correspondem ou surgem, de necessidades reais, essenciais e, nascidas genuinamente em nosso âmago, mas, ao contrário, imputs que vem de fora para dentro, do mundo para o ser, já por aí, podemos perceber o quão árdua tarefa é estabelecer essa coerência entre o eu e o eu - ajustar o externo ao interno, já que parecem ser mundos tão distintos como Marte é da Terra.

Entretanto essa coerência é fundamental até mesmo no aspecto da nossa entrega a Deus. Sim, claro, pois, como é que podemos nos dar a Deus se não nos pertencermos? Como podemos dizer a Deus: "sou teu. Pertenço a ti" se não temos a nós mesmos para entregarmos a Ele? Tal oferta neste caso é irreal, não passa de mera intenção. É preciso antes ganharmos por meio de muito esforço essa integridade, essa coerência, a fim de que tudo em nossa vida - relacionamentos, fé, atos de amor, etc, etc, sejam, de fato completos e verdadeiros e não sombras;

Sendo assim, por difícil que seja, só nos resta transpor a barreira da tentação maior: a da distração - de perseguirmos o que não interessa de fato - e caminharmos, dia após dia, com humildade e perseverança na direção da coesão do nosso verdadeiro eu com o eu que todos veem e acessam em nós







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