quinta-feira, 11 de junho de 2015

Pão do Dia - Nem Olhos Viram, Nem Ouvidos Ouviram...


Pleno e perene;
Você sabe o significado dessas duas palavras?
Pleno vem do substantivo "plenitude" que significa "por completo"; "cheio"; "repleto"; "totalmente completado". Plenitude traz o conceito de preenchimento, mas um preenchimento tal que extrapola indefinidamente qualquer ideia de uma medida mensurável, ou seja, não é aquilo que momentaneamente está cheio, mas o que é cheio, permanentemente;

Perene, da mesma forma, provem de um substantivo: "perenidade", ou seja, "eterno"; "indefinidamente durável"; "que não se esgota ao longo do tempo"

Só por esta breve definição já se percebe que pleno e perene não são realidades possíveis na terra e que a impossibilidade dessas duas realidades são a causa de boa parte das nossas angústias interiores;

Todos nós sabemos - alguns, ao menos, intuitivamente, desconfiam - que embora vivamos nesta realidade presente e material, existe uma outra realidade [ainda mais real que esta primeira] que é a realidade invisível, espiritual e eterna, da qual cogitamos ao mesmo tempo em que praticamente a desconhecemos por completo;

Pois bem, ainda que nem consigamos cogitar as realidades do eterno por termos apenas as realidades tangíveis como instrumentos de verificação, há duas coisas que podemos afirmar categoricamente a respeito dessa realidade: ela é plena e perene, muito embora nem mesmo esses dois conceitos nós consigamos, de fato, apreender inteiramente por fugirem ao nosso campo de percepção dimensional;
Analogicamente, talvez, consigamos obter alguns flashes e vislumbres que nos deem um brevíssimo preview do que seria a realidade da eternidade. De antemão, o Apóstolo Paulo já nos assegura o seguinte:

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2Co 2:9 "mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam"

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Lembremos o fato que Paulo não apenas cogitou filosoficamente a respeito do que dizia quando se referia ao que estava por vir. Não! Ao contrário, ele fez uma afirmação categórica baseado em suas própria experiências místicas com Cristo e com o Seu céu;

Trazendo a um contexto um pouco mais entendível a nós aqui na terra, imagine o seguinte:
Imagine o seu melhor e mais amplo momento de felicidade - aquele em que você poderia abraçar ao mundo inteiro numa fração de segundos, que tudo parecia absolutamente perfeito, que os fatores (pelo menos a maior parte deles) pareciam estar perfeitamente alinhados, etc, etc.... Imaginou?

É claro que qualquer pessoa sã carregaria intrínseca a consciência de que a sua alegria, por intensa e extrema que fosse não é completa sob o ponto de vista das possibilidades, nem tampouco duradoura - saberia antes que tal momento é apenas um momento - ou um tempo - e que não durará para sempre. Qualquer pessoa de bom censo traria consigo essa realidade paralelamente à alegria que estivesse desfrutando;

Pois bem, essa realidade de fundo [de que nada aqui é completo nem eterno], gravada inapelavelmente em nosso subconsciente faz com que tenhamos de carregar uma angústia que é proporcional ao prazer, no próprio momento do prazer desfrutado - é como uma parte dentro da nossa alma que insiste em lembrar-nos da limitação quantitativa e temporal do melhor das nossas vidas;

Agora, porém, imagine-se [o quanto for possível] vivendo uma grande alegria, a maior que já conheceu na vida, porém elevada à infinita potência em termos de intensidade e, estendida para todo o sempre e sempre em termos de duração!

É difícil imaginar não é? Praticamente impossível. Não temos as referências necessárias;

Pois é justamente sobre essa dimensão inimaginável em que tudo é assim - pleno e perene - que o Apóstolo nos fala e, se, de fato não temos em nós ou aqui elementos que nos forneçam referência dessa realidade, ainda assim, podemos compreende-la e acolhe-la em nosso espírito através da fé - a fé que nos faz entender, de alguma forma inexplicável, que Deus tem algo que não conseguimos conceber, mas que Ele diz que tem!

Tudo isso serve para que entendamos uma coisa: Que as coisas que Deus tem, as coisas de Deus não são apenas melhores, superiores, mais elevadas, em termos do que possamos comparar e, portanto almejar.... Elas são, de fato, inimagináveis. Ponto! 

Oxalá isso nos leve a ter uma nova postura perante a Vida, valorando os aspectos certos - os da eternidade, e, deixando de lado as coisas vãs, cada vez mais, a fim de que enchamos o nosso coração da esperança do pleno e do perene ao mesmo tempo em que o esvaziemos das expectativas neurotizantes do pequeno e do temporal! 




     


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2 comentários:

  1. Que palavra maravilhosa!! Que possamos focar nossas vidas na alegria da Salvação e vigiarmos para que as situações do dia a dia não a roubem.

    Hélio Espírito Santo

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  2. Palavra Maravilhosa bispo Obrigado

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