quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Pão do Dia - A Árvore Boa e a Árvore Má





Bom dia amigos;

Ouvi um dia desses a frase de um determinado filósofo - Kant, se não me falha a memória - que dizia o seguinte: "a natureza (ou premissa) de uma coisa é aquilo no que se tornou" e me pus a pensar no assunto.

_ Quer dizer então que algo sempre foi, independentemente ao que tenha aparentado, aquilo que ao final se demonstrou? Na concepção de Kant sim!

A ideía me pareceu a princípio extremista e pragmática, juntou-se a isso o fato de que poucos são os pensamento de Kant com os quais compartilho, esse, porém, em particular, depois do assombro inicial, chamou-me a e me pareceu bastante alinhado a algo que Jesus dissera - Ele dissera o seguinte:



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Mateus 7: 17 Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus.18 Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons.19 Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.20 Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.
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O que isso quer dizer? 

Quer dizer que os resultados que a nossa vida produz, a despeito de visões subjetivas - sejam elas nossas ou de terceiros -, a despeito de sentimentos ou retóricas, são simplesmente concludentes, inatacáveis; 

É claro que isso nos remete a uma segunda camada do problema: _Se o resultado final (ou fruto) é algo irrefutável no tocante ao que demonstra a natureza daquele que o produz, e se aquilo em que uma coisa se torna é o que sempre foi, isso parece indicar que a natureza de algo (ou de alguém) deve ser algo inalterável, em outras palavras e aludindo ao adágio popular: "Pau que nasce torto, morre torto"... Será?  

Auto lá! Não é bem assim! 

É verdade que o fruto que a árvore  produz (e árvore neste contexto do evangelho se refere a pessoas) determina a sua natureza intrínseca. Isso porém não significa - e o mesmo evangelho o demonstra com clareza - que essa natureza não possa, pelo poder do novo nascimento e pelo exercício da escolha individual, ser totalmente transformada e, por conseguinte, passar a produzir frutos novos, diferentes e bons. Logo, cai o determinismo do "pau que nasce torto..." e com ele caem também as desculpas gabriélicas, as autocomiserações sem fim, os apontamentos para genealogias e hereditariedades intermináveis, cai o determinismo que permite o comodismo, o fatalismo, o entreguismo, e por fim, - que triste - o cinismo.


Quem quer que duvide que a árvore má que produz maus frutos pode tornar-se em árvore boa e passar a produzir o que é bom, que olhe para a vida de Zaqueu - aquele da música (e também da Bíblia, por acaso) - olhe para Saulo, ou, como é melhor conhecido, para Paulo. Que faça melhor, que olhe para si mesmo! Sim. Olhe pra você e observe: quantas coisas em você que eram o demonstrativo de fracassos existenciais e que pelo exercício consciente da vontade pela força imanente de Deus em cooperação com as suas escolhas , não foram transformadas em objetos de orgulho e alegria! Você é a prova viva de que a árvore má que produz maus frutos, pode transformar-se em boa árvore e passar a produzir frutos para a vida! Se assim não fora, qual seria o sentido da conclamação quase plangitiva de João Batista aos hipócritas quando dizia: "Produzi frutos dignos de arrependimento?"

O fato é que enquanto há vida há esperança - diz Eclesiastes 9. Nesta vida, tudo pode ser mudado - tanto o mau para o bom como também - e infelizmente - o bom para o mau. Sim, tudo pode ser mudado enquanto estivermos em curso na existência. E é este o ponto, que me parece, Kant não previu - a possibilidade da transformação da premissa, ou se percebeu, não nos falou, mas o evangelho, a boa nova sim: de que se a árvore boa produz bons frutos e a má, maus frutos, o poder regenerador do Espírito Santo que age na vontade e decisão humana possibilita que a árvore má (premissa) se transforme em boa;

Sendo assim amigos queridos, termino tomando emprestadas as palavras do Apóstolo - jamais em tom professoral, mas sim o de co-irmão tão carente desta graça (ou mais) quanto cada um que me lê: 

Romanos 12: 1 Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. 2 E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.


Que Deus te abençoe, te guie, ilumine, esclareça e fortaleça em todas as coisas, em cada ramo, folha, fruto ou folha. 


Ótimo dia a todos em nome de Jesus! 





EU ESPERO DE TODO O MEU CORAÇÃO 
QUE ESSA PALAVRA TENHA FEITO ALGUM BEM A VOCÊ E SE ESTE É O CASO EU PEÇO QUE VOCÊ A COMPARTILHE COM AS PESSOAS QUE VOCÊ QUER BEM
NOSSOS CANAIS SÃO:










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