domingo, 21 de fevereiro de 2016

Pão do Dia - O que importa? Ver ou Viver? "A Esponjinha"


Bom dia; 

Um dia desses minha mulher comprou, numa dessas lojas japonesas que vende de tudo, uma esponjinha para lavar louças - bela engenhoca - um reservatório quadradinho de acrílico transparente destinado a se colocar o detergente e que tinha na parte inferior as cerdas da esponja e na superior uma espécie de botaozinho de borracha que, apertado libera o detergente para a parte debaixo - a das cerdas;
Pois bem, dois dias mais tarde eis que me ponho a lavar as louças com a tal esponjinha oriental tecnológica quando em meio à lavação percebo o seguinte: aperto e aperto o botão de borracha e nada de descer o detergente. Eu virava a esponjinha, olhava na parte de baixo para ver se havia algum entupimento, e nada de ver o danado do detergente descer para ali, o curioso era que, mesmo não vendo nada, ao passar a esponjinha nos pratos, voilà, a espuma aparecia como que por milagre e os pratos ficavam limpos. Fui para o próximo prato, e o próximo e pimba, novamente aconteceia a mesma coisa - a esponjinha funcionava, mas eu não via nada de seu processo;
 
Lembro que a minha primeira reação foi a de xingar o aparato e pensar: "Que negocinho mais inútil! O detergente que deveria descer não desce! Bela aroba! Joguei dnheiro fora! Que bela enganação! 
Enquanto eu xingava pra dentro, continuava a passar a esponjinha nos pratos e ela continuava firme, funcionando perfeitamente, eu, toda via, estava mesmo era intrigado por não ver o detergente que deveria estar lá!

Foi então que a minha ficha caiu... "Afinal de contas", perguntei a mim mesmo retoricamente: "o que é que te importa? Ver o detergente ou ver sua ação limpadora? Ter os pratos e copos lavados?"
 
Assim também acontece conosco em relação ao agir de Deus, raramente - quase nunca - nós podemos ver com os nossos olhos o seu processo, porém, os efeitos do Seu agir são irrefutáveis, não obstante, nós também, a semelhança do que me aconteceu no caso da esponjinha, insistimos caprichosamente em vermos os sinais tal como os idealizamos como se fôramos os projetistas e Deus o executor da obra - queremos saber dos detalhes, ver os detalhes, arbitrar nos processos, isso acontece por causa da nossa insegurança, das nossas vaidades, da nossa desconfiaça em relação a Deus;

O Senhor JESUS disse (João 20:29) "Bem aventurados são os que não viram e creram"

Quantas vezes, como no caso da esponjinha, não entramos nessa cilada mental? Focamos no processo em si sem nos nos apercebermos que o resultado está acontecendo ainda que nada estejamos vendo?
Alguém que pede, por exemplo: "Deus, faz com que fulano faça as pazes comigo!" Ou então: "Deus, abra a porta desse emprego que eu preciso para pagar as minhas contas". etc, etc...
Pois bem, o fulano não dá o mais mínimo sinal de reconciliação, não sorri, não acena, mesmo assim passa a ter atitudes para com você que indicam paz! No caso do emprego, nenhum telefonema, nenhum contato, nenhuma porta, não obstante, de algum jeito que você não saberia explicar, as ditas contas foram pagas e nada te falta!
Em ambos os casos, se não estivermos apercebidos, tendemos a nos focarmos mais no sorriso que não foi dado e nas palavras hollywwodianas que não foram pronunciadas do que no fato objetivo de que a paz foi inexplicavelmente conquistada. Assim como no prendermos muito mais ao fato de que o telefone não tocara (numa nítida falha do agir de Deus) para anunciar a épica notícia do emprego que tanto nos encheria de orgulho perante os outros ao testemunharmos, do que no fato objetivo de que o suprimento veio, o livramento aconteceu e em nada ficamos descobertos

O que realmente importa pra você?
Que aconteça do seu jeito ou que simplesmente aconteça?

Eia uma coisa pra se pensar - o que buscamos?
Ver o detergente nas cerdas da esponja ou, mesmo sem tê-lo visto, conseguirmos lavar todos os pratos e vermos ali - pasmos - uma espuma abundante que não sabemos de onde veio?

O que te importa?
Ver ou viver?
Aos que querem ver, destina-se-lhes a angústia pela busca de respostas que são inócuas - satisfações ao ego;
Aos que entederam que "o barato" está em viver, basta-lhes a vida viva, acontecendo - dispensaram a muito as explicações que não lhes pertencem nem lhes acrescentam e completaram as suas vidas com a fé grata e consciente de que Aquele que já fez, faz e fará!


Bom dia!


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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Pão do Dia - Bem Aventuranças - Parte 5 - "Os Desdobramentos, As Promessas"















Bom dia;

Well, well, well, creio que já expusemos o suficiente qual é a natureza das bem aventuranças e do que se trata - que não é algo para se galgar, conquistar, ou ter, mas sim uma chamada ao desafio de ser. Creio que esteja bem claro que o aspecto primordial das bem aventuranças, embora carreguem desdobramentos, é o ontológico e não o consequente. Julguei importante dizer e acho agora importante reforçar que na frase "bem aventurados os humildes de espírito porque deles é o reino dos céus", a bem aventurança não é a posse do reino dos céus, mas o que origina essa promessa - o ser humilde de espírito - essa é a raiz da felicidade e as duas coisas são, de fato, indissociáveis; 

Hoje, porém, encerrando esta semana e tema, quero me ater especificamente ao aspecto dos efeitos, dos desdobramentos, das promessas; 

Para cada traço ontológico da bem aventurança (felicidade existencial) está posta uma promessa correspondente. É justamente sobre essas promessas correspondentes que quero prender-me hoje. 

  • Aos humildes de espírito lhes é dito por JESUS que possuirão o reino dos céus; 
  • Aos que choram, que serão consolados;
  • Aos mansos, que herdarão a terra;
  • Aos que tem fome e sede de justiça, que serão fartos;
  • Aos misericordiosos, que alcançarão misericórdia;  
  • Aos limpos de coração, que verão a Deus;
  • Aos pacificadores, que serão chamados filhos de Deus; 
  • Aos que são perseguidos por causa da justiça, que a eles pertence o reino dos céus;
  • Aos que, pelo nome de JESUS forem injuriados, perseguidos e vítimas do mal da mentira, que grande é o seu galardão nos céus;

  • O reino dos céus que os humildes possuirão significa o tesouro dos tesouros - o tesouro da vida - a única coisa que vale de fato a pena - é a vida plena e verdadeira. Esta é entregue aos humildes de espírito pois esses não são fascinados pelo que não é vida, pelas ilusões e soberba desta vida - são livres dos laços dos enganos, e por isso mesmo, ligam-se ao que é vida de fato;
  • O consolo virá sobre os que choram, porque consolo é resposta, é justificação, é o gozo de ver a justiça se cumprir. Ele vem sobre os que choram, pois os que choram não empedraram-se no coração ante o sofrimento alheio, à farsa e ao teatro da existência que não é, antes mantem-se sofredor perante o que não é para que venha a ser - esses serão consolados pela realização daquilo pelo que choram;
  • Herdar a terra é para os mansos. Só se herda legitimamente uma herança se ela vier das mãos do dono verdadeiro, todo o resto é uso capião. Ora, há muito uso capião por aí, não só de valores materiais como de consciência, informação, acesso... A terra é o do Senhor e é aos mansos que Ele a dará - tudo o que tendo sido criado deturpou-se ou esteja em mãos erradas - sim, aos mansos, que não brigam por ela, que só querem o próprio Senhor sem saber que Te-lo é ter o que Ele fez;
  • Serão fartos os que tem fome e sede de justiça - os que não se conformam ao mal, com o mal, que mesmo em face do encanto do lucro não se alegram com a injustiça e, mesmo ao custo de divisas regozija-se com a verdade. Esses serão fartos daquilo que tem fome - terão abundantemente, serão a medida de fartura para muitos, e por isso são bem aventurados - porque pelo fato de terem sentido essa fome, é disso que se lhes fartou;
  • Misericórdia é para os misericordiosos. Misericórdia que JESUS disse aos fariseus "ela eu quero e não holocaustos", pela qual condenou os que davam dízimos e dela (principal preceito da lei) se esqueciam, a mesma com a qual Deus se compadece de nós como um pai de seus filhos não nos imputando nossos pecados, misericórdia que Tiago diz "triunfa sobre o juízo". É essa que recebem os misericordiosos, aqueles que simplesmente foram humanos e não se desumanizaram com a desumanização em redor, não se diabolizaram cercados do mundo que jazia no maligno - foram firme e simplesmente humanos, humanos à semelhança de JESUS quando assim o foi. A esses não se lhes reserva juízo, mas misericórdia;
  • Os limpos de coração verão a Deus, pois é com o coração que se vê a Deus não com os olhos da cara. Deus não é um ente fora de nós que possamos observar a certa distância, não! Paulo diz que Nele nos movemos, existimos e somos. Só é possível "vê-Lo" através de Seu agir, conhece-Lo por experimentação. É aos limpos de coração que isso é dado - a intimidade do Senhor (Sl 25:14), àqueles que limpam-se todos os dias na esperança, na bondade, e no amor;
  • Filhos de Deus? Serão chamados os pacificadores, os pontífices - construtores de pontes entre os homens, ligadores de relações, restauradores de brechas. Filhos de Deus, parecidos, amados, cuidados, herdeiros, um com Ele... Filhos de Deus;
  • Pertence o reino dos céus futuro aos que no presente se deixam perseguir por causa da justiça podendo livrar-se e não o fazendo apenas porque sabem que a justiça é a justiça e que o tesouro está para além, a esses o reino está reservado, os céus, o gozo do seu Senhor;
  • E aos que são injuriados e maltratados por causa de JESUS - não apenas no aspecto de O professar, mas peplo fato de serem Ele de alguma forma aqui na terra e por isso mesmo são odiados, a esses JESUS diz "grande é o galardão nos céus. Em que esse galardão consiste? Não sabemos, apenas que também o mistério é a benção pois indica que se refere ao que não ha na terra por precioso que é. Seja lá o que for, é bom e eu quero.... como quero!
Aqui estão as promessas atreladas aos bem aventurados. Elas não são as bem aventuranças, mas a coroa dos bem aventurados. Que sejam minha, suas, nossas, em nome de JESUS!

Bom dia!   



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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Pão do Dia - Parte 4 - "Seja a Bem Aventurança"

Bom dia;

Viemos falando durante toda esta semana sobre as bem aventuranças que JESUS proferiu no famoso Sermão da Montanha. Ontem abordamos o aspecto ontológico das bem aventuranças, ou seja, que elas - as bem aventuranças -, enquanto resultados, não são alvos a serem conquistados pelo que se chamaria hoje de "uma pessoa arrojada e de mentalidade empreendedora", antes são condições intrínsecas e indissociáveis do ser, não podendo ser obtida em separado de seu aspecto ontológico;

Creio que essa explanação é muitíssimo importante, sobretudo num contexto como o nosso em que toda a mentalidade moderna é permeada da idéia de "ter" - como ter? o que se deve fazer para ter? E assim por diante. A profundidade simples dos axiomas proferidos por JESUS no sermão nos remetem a uma outra mentalidade - a de que tudo decorre do ser e nada há que se estabeleça para a vida sem que seja assim, portanto, a quem foca nos efeitos ao invés da causa, a quem olhe para o "herdarão a terra, serão chamados filhos de Deus, serão consolados", etc, têm na verdade seus olhos no alvo errado, mesmo porque a bem aventurança não é o efeito, mas a causa - não é o que decorre de ser, mas o próprio ser;

Bem. Isto exposto, resta-nos entender como ser!
JESUS nomeia nove características ontológicas que d'alguma forma se devem encontrar em nós, a saber: a humildade de espírito, a capacidade de chorar por outros, a mansidão, a fome pela justiça (alheia), a misericórdia, a limpeza do coração, a pacificação como modo de vida, a perseguição, e a vitimização pela injustiça, mentiras e injúrias por causa de JESUS

Como ser assim não sendo? 
Quero dizer com essa pergunta que essas marcas podem não ser (o que é bastante provável) nossas   características natas. Como então adquiri-las, desenvolve-las, faze-las nossas? 

É necessário antes de tudo saber que JESUS, ao falar desse perfil, falava de certa forma sobre Si mesmo - JESUS é assim, o manso, o humilde, o pacificador, etc. Ele não apenas é assim no sentido de ter essas características como atributos, mas no sentido de ser Ele próprio o criador dessas virtudes, ou seja, a humildade existe a partir de JESUS, a paz, a mansidão e tudo o mais - Ele é o criador, a fonte e a origem de tudo, portanto, quem quer que deseje carregar essas características como suas, uma vez que a natureza humana não as tem intrinsecamente, só encontrará uma solução, ter JESUS, ser JESUS. E... voilá! Chegamos ao ponto! A proposta das bem aventuranças não é a de recebe-las, mas a de sê-las! Ser JESUS! Ter a Sua vida vivendo em nós, Sua natureza, Sua mente...;
E, por favor, não suponha que tenho em mente qualquer teor ou proposta religiosa, doutrinal ou dogmático ao dizer essas coisas - não tenho - o que proponho é inteiramente de cunho existencial, prático e vivível, experienciável! Alíás, não eu, o próprio JESUS; 

Após isto, é irmos fazendo morrer a natureza contrária à essas coisas, força-las a princípio como nova natureza - por exemplo: não se aprende a ser manso sem praticar a mansidão, sem ampliar consciente e formidavelmente o limite de suportabilidade; também não aprendemos à humildade mantendo nossas posições, razões, presunções - é preciso despir-se, ficar nu... Enfim, todas essas coisas custam, mas eu pergunto: Acaso não custa muito mais viver sem ser bem aventurado? É preciso coragem e disposição para embrenhar-se nessa floresta!

E por fim quero dizer que sim - é claro que os mansos herdarão a terra e que herdar a terra é bom; que os misericordiosos alcançarão misericórdia e que ter sobre nós a cobertura da misericórdia é muito bom - tudo isso é verdade e sobre isso falaremos só amanha, entretanto a bem aventurança está em ser manso e não em herdar a terra, em ser assim, em ser JESUS! 


Bom dia a todos em nome de JESUS! 



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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Pão do Dia - Bem Aventuranças - Parte 3 - "Padrões Ontológicos"




















Bom dia; 


Uma vez postas nos dois dias anteriores as enormes discrepâncias que exitem entre o que JESUS chama de bem aventuranças e o que o sistema deste mundo chama reflitamos: Como foi que chegamos a distorcer tanto as coisas? Como chegamos a ter as nossas impressões tão comprometidamente enganadas em relação às realidades primordiais? E, principalmente, quais são os desdobramentos em chamarmos de felicidade (ou bem aventuranças) aquilo que de modo algum pode assim ser chamado? 

Bem, prefiro focar-me apenas nesta terceira pergunta, e a resposta a ela se pode dar com uma única palavra: Frustração! É claro! Sempre que chamamos de felicidade aquilo que não é felicidade e passamos a perseguir esse fantasma como se tivera a concretude de realização existencial, o que nos resta encontrar ao final de cada etapa da jornada? Frustração e vazio! 
Não há frustração maior em alcançar o que se buscou e descobrir que buscamos a coisa errada! 

O padrão que JESUS estabelece nas bem aventuranças tem sim o aspecto da promessa quando diz, por exemplo, que aos humildes de espírito pertence o reino dos céus, que os que choram serão consolados, e assim por diante, mas antes de tudo o seu aspecto principal é o ontológico, ou seja, bem aventurados são esses que JESUS cita - não porque receberão bem aventuranças como compensações por seus sofrimentos e a muita paciência, antes, são bem aventurados pelo fato mesmo de serem assim como JESUS descreve, pois, o ser assim - o ser humilde, o chorar, o ser manso é a fonte geradora das bem aventuranças, da felicidade, logo se deduz que não se pode ser bem aventurando quem não está no padrão ontológico que JESUS nos mostra - os egoístas, irascíveis, maliciosos, etc - esses, ainda que sob os cânones desta terra alcancem o que se imputa por aqui como felicidade, essa felicidade é fictícia, é fantasmagórica como descrevemos acima;

Perceba - JESUS não faz um jogo de meritocracia no sermão da montanha como quem diz: "Seja assim e ganharás isto ou aquilo outro". Não! Ele apenas nos informa que, de acordo com a natureza primordial das coisas tal qual Deus as criou, felicidade não é obra do acaso ou da engenharia sofisticada dos mecanismos modernos, nem tão pouco premiação da parte de Deus por bom comportamento, mas a consequência inerente e natural, oriunda desses padrões ontológicos; 

Portanto amigo, ainda que rodemos e rodemos, caímos sempre no mesmo centro da espiral: O Ser! O que importa é ser! Tudo o mais daí é que decorre; 
Portanto, sejamos esses - os mansos, os humildes e os pacificadores, os famintos, os que choram e os perseguidos, os misericordiosos, os injuriados e os limpos de coração - preocupemos-nos em sê-lo ao invés de pensarmos no que receberemos caso "nos comportemos bem", pois não é disso que se trata, trata-se apenas de ser e dos seus desdobramentos inevitáveis! 

Ótimo dia em nome de JESUS! 



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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Pão do Dia - Bem Aventuranças - Parte 2 - "O Que As Pessoas Diriam?"


Bom dia;

O título do nosso Pão do Dia de ontem foi "Bem Aventuranças Duvidosas". Esse título deve-se, conforme abordamos no texto, ao distanciamento abissal que existe entre aquilo que o sistema do mundo chama de bem aventuranças e o que Deus chama, chegando mesmo a serem completamente opostos um ao outro. Diante disso - dissemos - há que se decidir em que trilha de valores devemos andar;

Hoje pretendo detalhar um pouco mais essa abordagem a fim de que a paralaxe fique bastante clara a todos;

Jesus nomeia - no texto de Mateus 5 - dez tipos de pessoas as quais chama de "bem aventurados". O termos "bem aventurado" vem da raiz grega makarius que se traduz por bendito, feliz, próspero;

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Mateus 5: 1 Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; 2 e ele passou a ensiná-los, dizendo: 3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. 4 Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. 5 Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. 6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. 7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus. 9 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. 10 Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. 11 Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. 12 Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós.
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Note a quem o SENHOR chama de bem aventurado - pessoas que aos olhos do mundo em que vivemos poderiam receber diversas outras classificações, menos a de sortudos, benditos, prósperos, talvez de falidos, bobocas, idiotas; 

JESUS chama de bem aventurados 

1) Aos humildes de espírito - são os que não são tomados de ganâncias megalômanas, mas mantém simples suas ambições;
2) Aos que choram - são os que sofrem e continuam sofrendo por causa do mal inversamente aos que se recrudescem;
3) Aos mansos - são os que não se arrogam, antes suportam e vão e pacificam;
4) Aos que tem fome e sede de justiça - são os indignados na alma que não se deixam vencer do mal, mas insistem em crer no bem;
5) Aos misericordiosos - são os que se compadecem, que não assistem incólumes ao sofrimento alheio;
6) Aos limpos de coração - são os que não aderem malícias ao coração;
7) Aos pacificadores - são os que, mesmo podendo, não difamam, não inflamam, não propagam, não incendeiam, antes atenuam sempre e sempre, tendo ou não motivos para isso na outra parte;
8) Aos perseguidos por causa da justiça;
9) Aos que são injuriados, perseguidos e vítimas de mentiras - são os que poderiam, aderindo ao sistema, se dar bem, mas preferem a marginalidade que mantenham suas consciências pacificadas;


Falando francamente, esses tais poderiam ser nomeados como felizes em nossa sociedade?
É claro que não!
A fim de deixar ainda mais clara essa idéia, eu até me arriscaria a dar a cada um deles - a quem JESUS chamou de felizes - uma resposta em nome da sociedade moderna e que me parece alinhada com o espírito do sistema em que vivemos. Veja se você concorda que assim se diria aos bem aventurados de JESUS:


1) Aos humildes de espírito
VOCÊ PRECISA SER MAIS ARROJADO, AGRESSIVO, TE FALTA EMPREENDEDORISMO!

2) Aos que choram 
NÃO SEJA BOBO, AS COISAS SÃO COMO SÃO E VOCÊ NÃO PODE MUDAR O MUNDO - QUEM TENTOU SE DEU MAL E MORREU NA CRUZ!

3) Aos mansos
SE VOCÊ NÃO SE IMPUSER NEGO MONTA EM CIMA!

4) Aos que tem fome e sede de justiça 
MAS VOCÊ É UM ROMÂNTICO MESMO... CADA UM COM SEUS PROBLEMAS!

5) Aos misericordiosos 
AMIGO, CADA UM COM SEUS PROBLEMAS!

6) Aos limpos de coração 
VAI NESSA DE SER PURINHO DESSE JEITO QUE JÁ JÁ ELES TE ENGOLEM, UM POUCO DE MALANDRAGEM NÃO FAZ MAL A NINGUÉM!

7) Aos pacificadores 
JUSTIÇA SEJA FEITA, SE O CARA FEZ TEM QUE PAGAR, SE FALOU TEM QUE ASSUMIR!

8) Aos perseguidos por causa da justiça 
TÁ VENDO, VAI DAR UMA DE SANTO!

9) Aos que são injuriados, perseguidos e vítimas de mentiras 
PAGA NA MESMA MOEDA BOBÃO!


Isto posto, encerro o Pão do Dia de hoje, julgando termos tarefa suficiente para um dia: O avaliarmos a nós mesmos mediante essa escala comparativa de valores e ajustarmos, conforme o critério e desejo de cada um, nossas expectativas no que se refere a sermos bem aventurados!


Bom dia!




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Falando Sobre Pornografia














Olá;

Vi esse vídeo e achei muito pertinente, trata-se de uma figura pública de enorme empatia com o público - Sr Július do seriado "Todo mundo odeia o Cris", seu nome real é Terry Crews e ele fala de maneira aberta, honesta e muito corajosa sobre o vício da pornografia, sobre como esse vício afetou a sua vida, seu casamento e, o que mais me chama atenção, a sua percepção em relação às pessoas que deixam de ser vistas pelo olhar do amor e passam a ser vistas como objetos de satisfação;
Vale a pena assistir e parabéns ao Terry por sua ombridade! 




domingo, 14 de fevereiro de 2016

Pão do Dia - Bem Aventuranças (Parte 1) - "Bem Aventuranças Duvidosas"



























Bom dia 

Nosso tema do Pão do Dia é: "As Bem aventuranças" e fundamenta-se no ensino de Jesus relatado no evangelho de Mateus 5, texto que aliás nos guiará durante esta semana

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Mateus 5: 1 Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; 2 e ele passou a ensiná-los, dizendo: 3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. 4 Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. 5 Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. 6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. 7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus. 9 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. 10 Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. 11 Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. 12 Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós.

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Antes de mais nada é fundamental entendermos esse ensinamento de Jesus na perspectiva exata em que ele foi dado. Primeiramente o fato de que ele não vem - assim como todos os demais ensinamentos de Jesus - para compor o quadro do zeitgeist* mas ao contrário, na mais absoluta contramão do senso comum e dos paradigmas tão profundamente arraigados;

Se observarmos a quem Jesus chamou de bem aventurados - e bem aventurados significa felizes, prósperos, abençoados - veremos que se trata da mais absoluta inversão daquilo que o mundo e seu sistema entende como tal - são exatamente as pessoas que o mundo e a sociedade classificaria como fracassados, falidos, desgraçados e idiotas;

O que essa paralaxe nos diz?
Duas coisas importantes: A primeira é que a incrível discrepância que existe entre a criação primordial e a forma que essa mesma criação veio a assumir, demonstra o quanto e com que velocidade nos distanciamos do alvo para o qual existimos. A segunda é que cabe a cada um de nós fazermos a opção diária de retornarmos conscientemente à nossa natureza primordial àquela mesma que Deus nos deu (o que significa tornar-se como uma criança) ou seguirmos o fluxo das informações que encontramos na camada mais superficial da existência como se o mundo, o ser humano e a própria vida tivessem começado a existir apenas ontem, ou a partir da nossa geração;

Essa escolha consiste, em última análise, no seguinte: Diante de quem queremos ser considerados bem aventurados? Diante dos padrões moldáveis, flexíveis (e não no bom sentido da palavra) e corruptíveis do mundo em que vivemos, ou diante dos padrões puros, imutáveis, perfeitos e eternos de Deus?

Embora a pergunta seja retórica, na prática a escolha não é tão fácil (embora seja simples) - ela envolve um grande sacrifício pessoal, pois, andar na contramão das expectativas gerais e das nossas próprias, que são geradas por padrões em nós instalados, não é tarefa fácil, nem tarefa para fracos - os fracos costumam acovardar-se diante de tarefa tão hercúlea na superfície da existência jamais chegando a arriscar-se no mergulho em águas mais profundas da consciência; 

Por essa razão hoje paro por aqui este pão do dia, pois julgo já termos alcançado um ponto em que temos pela frente uma tarefa demasiado desafiadora: A de pensarmos seriamente nessa escolha - sobre o padrão de bem aventurança que querermos ter dentro de nós para perseguir, sonhar, respirar e lutar, sabendo isto - um padrão é o avesso do outro - não podemos mesmo servir a dois senhores - ou bem perseguiremos o sermos mansos, ou o que chamamos de arrojados, impetuosos e bem sucedidos, ou bem assumimos a alma de pacificadores, ou ao contrário, a do que não leva desaforos e não perde a oportunidade que lhe favoreça... isso para citar alguns!  

Pois é, como eu disse, não é tarefa fácil, uma vez que escolher um padrão implica necessariamente em abrir mão do outro - um nos leva ao fluxo das coisas, o outro na contramão, entretanto um é falso, o outro verdadeiro;

Então pensemos nisto - nas bem aventuranças que queremos, em seus aplicativos, implicações e desdobramentos em nossas vidas,

Desejos a todos e a mim mesmo um ótima jornada nessa reflexão e que Deus seja conosco!

Amanhã continuamos com o assunto

Bom dia!



* Zeitgeist é uma expressão alemã que significa "o espírito da época" - uma espécie de inconsciente coletivo que permeia determinada época



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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Pão do Dia - "A Minha Paz Vos Dou"















Bom dia; 

Vamos falar sobre paz? 
Num momento crítico de apreensão dos discípulos que pressentiam algo drástico que estava por acontecer, JESUS lhes conforta dizendo o seguinte:

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João 14: 26 mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito. 27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
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Quando JESUS diz algo assim, tiramos daí algumas constatações inequívocas: A primeira é que Ele, JESUS, tem essa paz para dar a quem queira - claro - não faria sentido d'outro modo. Mas se tem, de onde Ele a tem? Quanto dela possui? E quanto dela está disposto a repartir? Veremos em seguida, mas desde logo percebe-se que se trata de um presente, de uma graça; 

A segunda constatação clara é de que ao dizer "paz" Ele definitivamente não está falando da mesma coisa que conhecemos como "paz" - embora a palavra empregada seja a mesma, suas substâncias são de natureza completamente diferentes. Neste caso, de que natureza é a paz que JESUS promete? Em que ela difere da paz que conhecemos? E por que não dispomos naturalmente dessa paz? 

Antes de entrarmos nessas respostas, um adendo me parece fundamental: Como tudo o que se refere à graça, o ato de dar é apenas uma das partes do processo, a graça se completa quando encontra na outra ponta alguém disposto a receber o que lhe é oferecido, caso contrário a graça não se completa. Por sua vez, para que alguém possa plenamente receber uma graça, são necessárias duas coisas - A primeira: Que entenda do que se trata e o que exatamente lhe está sendo oferecido. A segunda: Entender a extensão e o poder da própria graça que é o meio pelo qual recebe;

Dito isto vamos destacar o que mais nos interessa: JESUS disse "a minha paz vos dou, não vo-la dou como a dá o mundo" Ao dizer isto distingue claramente a paz comum, aquela que convencionamos chamar de paz, de uma paz que é só Dele, exclusiva, diferenciada;

Mas afinal, em que essa "paz de JESUS" difere da "paz do mundo"? Paz não é paz?
Para utilizar apenas uma palavra: A paz de JESUS (e apenas esta) é intrínseca! Ela é em si mesma!

Pense por um instante na nossa paz cá deste mundo: 

_ Ela depende do que se chama cá entre nós de diplomacia, que não consiste n'outra coisa que não no afrouxamento das posições inversas - e que não é, em última análise, senão a perda da identidade original de uma e de outra proposituras. Ela depende do acordo, do apertar de mãos, do depor as armas. Portanto a paz que conhecemos depende do enfraquecimento para existir, d'outra sorte - no recrudescimento dos ânimos - é guerra! 
A de JESUS não! Ela é intrínseca! Manifesta-se na plenitude do todo sem que haja necessidade de negociações ou ajustes;

_ Ela só existe quando é conquistada! A nossa paz não existe por si só - precisa ser obtida, conquistada! Pense, por exemplo, numa disputa entre marido e esposa - é necessário o amadurecimento de ambos, o conscientizar-se, um árduo trabalho e enfim se diz: "Conquistamos a paz". Pense também na questão que mais aflige o homem - o dinheiro - é necessário que o homem trabalhe duro, prive a si mesmo de muitas coisas com as quais teria grande prazer, para enfim ver-se seguro e dizer: "conquistei a paz nesta área". E assim por diante...;
A paz de JESUS não! Ela é intrínseca! Não precisa ser conquistada! Está lá, como sempre esteve e sempre estará, pois emana Dele ao invés de ser um de seus atributos - isso significa que quando JESUS diz: "Darei a minha paz" Ele não está dizendo isso na perspectiva de uma pessoa cujo atributo é a paz - daquelas que temos prazer em andar ao lado, pois conquistou a paz e a transmite. Não! Ele fala na perspectiva de quem é a fonte da própria paz sem a qual ela mesma nem sequer existiria! 

_ Ela, a nossa paz, existe quando sensorialmente atingimos picos que nos satisfaçam - esses podem ser, elogios, promoções ou qualquer indicador de sucesso financeiro; os prazeres sensoriais do corpo, e por aí vai;
A paz de JESUS não! Ela é intrínseca! Não depende de estímulos, razões ou motivos. Ela é em si mesma porque Ele, o Seu Autor É em Si mesmo!

_ A nossa paz - ah, que frágil - só existe mediante ambientes confortáveis e propícios - não se admira que os símbolos que a retratam sejam alguém em posição de yoga (de preferência frente a um riacho; um lugar ermo e quieto, olhos fechados, etc - nunca jamais um ambiente urbano, cinza, poluído, barulhento.... A nossa paz depende de ambiente;
A de JESUS? Nem de longe! Ela é intrínseca! Por isso mesmo É tanto no deserto quanto no mercado, tanto no sinédrio quanto nos sepulcros, diante de Pilatos, ou de uma criança... Ela É! 

Enfim, poderíamos noa alongar na explanação, mas está - me parece - bastante clara a distinção feita por JESUS entre a paz que o mundo dá e a Sua paz - quando diz "minha paz" entendamos que tal paz está atrelada indissociavelmente da Pessoa de JESUS - Perceba: Não é um de Seus atributos também encontrada em outros entes. Não! É própria de Sua pessoa e, portanto exclusiva enquanto origem;
Perceba que no versículo anterior, antes de prometer dar essa paz, Ele diz que viria o Consolador, também conhecido como o Espírito Santo que não é outro em essência senão o próprio JESUS! 

E o que isso significa? 
Que ter JESUS - como amigo, senhor, presença - traz consigo no pacote a paz que emana dele (e não apenas a paz - muitas outras dádivas das quais Ele é a origem);

Portanto meus amigos - longe, mas longe mesmo de pregar a quem quer que seja dogmas religiosos, de discutir ou tentar incutir doutrina qualquer que seja, quero apenas falar das realidades que são - factuais e substanciais: 

1) A paz vem com uma Pessoa - a Pessoa de JESUS CRISTO;

2) Essa paz é uma graça que podemos nos abrir e receber ou simplesmente não e continuarmos a viver a "paz"que temos por aqui - aquela que já descrevi;

Se, ao contrário, houver minimamente coragem, ou mesmo curiosidade investigativa, a coisa mais certa a se fazer é falar diretamente com Ele - o Autor da paz - JESUS. O mais lógico é que se faça isso agora. Por que não? O que há pra se perder? 


Bom dia 


* Depois me conte como foi! 
  


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domingo, 7 de fevereiro de 2016

Pão do Dia - Mudanças!
















Bom dia; 

Mudar é uma coisa boa? O que você acha? 

Imagino que teremos três tipos de respostas à essa pergunta: 

1) A dos mais conservadores que dirão (ou ao menos pensarão) que não - mudar não é uma coisa boa;

2) A dos da moda que dirão tal qual propaganda de shampoo que "mudar faz bem" e coisas assim;

3) E a dos que ponderam por alguns segundos antes de atenderem às tendências já arraigadas ou ao impulso das correntes e dizem que depende - depende da mudança - se algo não for bom, ou se houver a possibilidade de algo melhor, nesse caso mudar é bom, caso contrário não;

Bem, essa terceira resposta, embora arranhe a superfície da verdade, precisa ser um pouco mais refletida, mastigada, ruminada. É evidente que mudança pela mudança não faz sentido algum e pode, ao contrário, atrapalhar ou interromper o que ia bem. É evidente ainda que o sentido único de empreender uma mudança é quando esta enseja algo que seja melhor. Porém aqui surge a necessidade de aprofundamento deste pensamento - o que é esse "algo melhor"? Qual é o critério para se chegar à conclusão de que uma mudança (sua) se faz necessária? Uma mudança, por exemplo, de postura frente à conflitos no ambiente de trabalho, ou em casa, frente aos fracassos cíclicos em projetos, empreendimentos, tarefas, ou ainda perante os sentimentos de ódios, aversões ou simplesmente de indiferença que é despertado nas pessoas que conosco se relacionam? Enfim... Quando é hora de mudar? E mudar o que? 

Normalmente a resposta "lógica e racional" a essas perguntas é: "Devo mudar quando o problema sou eu. Quando eu estou errado na situação". 

Ora. sob o ponto de vista do conceito teórico tal resposta estaria correta, entretanto, há situações - ninguém pode negar - nas quais não obstante você tenha "toda razão" a vida ainda assim está um verdadeiro inferno.
Por que? 
Porque a razão não basta! 
A equação não é exata;
E nem tudo na vida é matemática! 

É necessário que aprendamos no íntimo os caminhos existenciais que trafegam acima das razões e dos egos para que as coisas se acertem! 

Por que é que em determinadas situações reações das pessoas e as respostas da vida são sempre as mesmas não obstante você se esforce e até se esgote cada vez mais? 
Não será pelo fato de estar apresentando sempre a mesma energia perante as pessoas? As mesmas pré-disposições interiores? As mesmas premissas e os mesmos pré-supostos? 

Fato inerrante - não adianta espernear - é que se você não mudar as coisas não mudarão! 
Nada acontece por osmose. Esperar que o outro mude ao ponto de vibrar conosco na mesma energia é uma "fé" tão utópica que se compara a jogar na mega sena tendo a esperança concreta de ser contemplado, ou seja, beira a loucura! Jogar as expectativas à sorte, que mude de repente, outra insanidade... A mudança tem nome: EU!

Se ao observarmos a vida, os fatos (e não nossas impressões subjetivas) percebemos que em resposta à nossa presença nos está sendo devolvida qualquer coisa que não corresponde aos nossos anseios, é inequívoco o fato que temos que mudar o que estamos oferecendo;

Pensemos em Jacó - nosso queridinho (leiam Gênesis de 28 a 32 que vocês encontrarão a história mais bonita de todo o Antigo Testamento - em minha humilde opinião - a história do nosso Jacozinho). Pois bem, Jacó foi conhecido e reconhecido como Jacó - usurpador, suplantador, etc... as pessoas que se relacionavam com ele davam feedback a essa energia e se relacionavam para lesar, usurpar, roubar, odiar, até matar (no caso de Esaú). Quando porém Jacó recebe a bênção de se tornar Israel e veste a camisa dessa mudança, tudo muda - a disposição das pessoas para com ele, as relações, as ofertas da vida, os caminhos e horizontes existenciais;

Pense por um instante: O que é mais importante? Ter razão ou ter paz? Ter razão ou viver bem? Estar certo ou estabelecer os vínculos benéficos na marcha da vida? 
Minha pergunta é retórica e, contando com seu bom censo, estou certo de sua resposta. Nesse caso é fácil saber o que precisa mudar... EU PRECISO MUDAR! 

Pra se chegar a essa conclusão é necessário ser humilde. Para colocar isso em prática, humildade e sabedoria. A resposta da vida será entretanto uma só: "Parabéns. você acertou o caminho!"


Que Deus te abençoe! 



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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Pão do Dia - JESUS CRISTO é mais eu do que eu mesmo




Bom dia amigos;


Conforme prometido ontem, nosso Pão do Dia de hoje começa com esta frase de Santo Agostinho: "JESUS CRISTO é mais eu do que eu mesmo".

Ontem, sob o tema "JESUS, O Verbo" eu disse que o Verbo é o SER por definição e que nós que também somos, o somos por verossimilhança ao Verbo - nunca em nós mesmos;
Pois bem, permita-me deixar mais clara essa verdade:

Muitos imaginam JESUS CRISTO como uma pessoa que é e, cada um per si, como pessoas que também são. Segundo esse ponto de vista quando eu venho e digo que só é possível que alguém "seja" se estiver conformado a JESUS, o SER Supremo, é justificável que alguém pense o seguinte: "Para que então eu seja alguém de fato, é necessário anular-me, perder minha individualidade, minha subjetividade - aliás - desenhada única pelo próprio Deus - para assumir o "ser" de uma outra pessoa" - Ora, ainda que essa outra pessoa seja a pessoa de JESUS que viveu na terra a dois mil e tantos anos atrás e foi absolutamente perfeito, ainda assim, me parece muito mais atraente a idéia de continuar existindo como eu mesmo - imperfeito, incompleto e complicado - do que tentar conformar-me a um modelo extrínseco o qual desconheço e ao qual, mui provavelmente jamais alcancarei.

Não faz sentido?
De fato, isso faz todo o sentido quando pensamos em JESUS como um modelo humano extrínseco, análogo ao nosso (também humanos) só que infinitamente melhor. Porém o caso amigos é que a coisa não é bem essa!
Antes de ser o JESUS que veio como homem e andou sobre a terra, Ele era o Verbo desde o princípio! Portanto, JESUS não é um modelo extrínseco ao qual precisamos nos ajustar para "sermos" às custas da nossa individualidade e liberdade, pelo contrário, Ele é o VERBO - o VERBO é o modelo segundo o qual é feito o ser humano, ou seja, o ser humano é feito de Deus, do VERBO, de JESUS, logo ele será tanto mais perfeitamente um SER humano quanto mais se assemelhar ao VERBO do qual é feito, pois sabemos que uma coisa - qualquer coisa - será mais perfeita tanto quanto assemelhar-se e for adequada ao seu modelo;

Perceba, o "ser" para nós, humanos, não é uma condição intrínseca como o é para Deus, ou seja, Deus é Aquele que É em si mesmo, nós não - não "somos" em nós mesmos - só podemos ser em Deus, pois fora Dele não há nada e, quanto mais à Ele nos conformamos, tanto mais somos nós mesmos!
Sobre isto o Apóstolo Paulo elucida:

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Atos 17: 28 pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos
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Quanto mais o homem se assemelha ao modelo pelo qual foi projetado e criado, tanto mais ele passa a "ser" (na mais pura definição desse verbo), pois "ser" é uma condição intrínseca do modelo que é o VERBO e, se somos, somos unicamente pelo fato de que fomos feitos à imagem desse modelo, e só por isso!

E aqui se explica o porquê me utilizei da frase de Santo Agostinho (um dos pais da igreja): "JESUS CRISTO é mais eu do que eu mesmo", pois se cada um de nós, vasculhando a própria alma, escavando camada por camada, procurássemos até chegarmos à nossa quintessencia, lá não encontraríamos o Sergio, o Luiz, a Ana, a Maria, o Marcos.... Encontraríamos o VERBO, Aquele de quem todos somos feitos!

É claro que a partir do VERBO, em cada um de nós foram-se construindo coisas e coisas - o conjunto de crenças (que aliás não é absolutamente igual nem sequer em dois indivíduos de uma mesma religião) que adotamos ao longo da vida, nossos gostos, educação, temperamento, milhares de aspectos almáticos, etc, etc... Mas não é sobre isso que falo - falo da "essência das essências";
Percebe como diferenças doutrinais, culturais e psicológicas tornam-se pequenos detalhes frente à VERDADE DO SER?

Pois é amigo, o Evangelho de CRISTO não é pra crer, é pra ser - sem ser não vale (né Nicodemos?)  

Mas e quanto ao JESUS homem? Que veio como homem e nos mostrou em si mesmo o modelo de SER?
Bem, na verdade, o modelo de SER já existia, sempre foi em JESUS CRISTO, pois desde o princípio Ele é o VERBO. Acontece que o homem se distanciou tanto de si mesmo, do "SER interior" que ou modelo análogo ao homem veio para reforçar o SER que já ERA antes,

Portanto, seja por interioridade em conformação ao VERBO que está em nós porque é Dele que somos feitos, seja por arquetipia em JESUS, homem, Ele, JESUS é o modelo do que é SER!

SEJAMOS!


Bom dia em nome de JESUS!



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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Pão do Dia - JESUS, O Verbo





Bom dia amigos;

Seguimos falando sobre JESUS, nosso tema dos temas;

João, o discípulo mais próximo de JESUS - ao menos sob o ponto de vista humano, inicia o seu evangelho dizendo sobre o SENHOR: 


João 1: 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus.3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. 4 A vida estava nele e a vida era a luz dos homens.


No princípio quando?
Antes de tudo - desde sempre - desde antes do tempo;

Quem era o Verbo? 
Esse que, quando encarnado foi chamado de JESUS - o próprio Deus eterno que sempre foi;
Verbo é o Ser de Deus, Sua inteligência;

Todas as coisas foram feitas por Ele... Quais coisas? 
Todas - tudo o que se possa chamar de uma coisa passou a existir por Sua vontade e decisão - animais fazem parte dessa categoria, o cosmos, o próprio tempo, a história, o homem... Tudo, menos o próprio Deus - Ele não é uma das coisas criadas porque Ele é o Criador - uma coisa não cria coisas e, se Deus não corresponde a nenhuma das coisas que conhecemos em nós ou fora de nós, logo Ele não pode jamais ser apreendido pela razão, pois a razão só apreende coisas. Ele não pode ser apreendido pela física, ou pela teologia, filosofia e, menos ainda pela religião - todas essas coisas são tentativas singelas de se descrever o indescritível, explicar o inexplicável e dimensionar o indimensionável - pobres de nós, coisas mortais! 

O fato é que o Verbo é o SER na mais absoluta definição da palavra - não é atoa que Deus, em repetidas ocasiões chama-se a Si mesmo de "Eu Sou" tanto no Antigo quanto no Novo Testamento por meio de JESUS. Deus é o QUE É! 
Nós existimos porque fomos criados, Deus É porque É e É o que É! 

Bem, partindo do princípio de que nós (homens) fomos criados por Deus à Sua imagem e semelhança, significa que algo do SER nos habita, ao mesmo tempo entretanto em que não SOMOS na plenitude, porque não somos Deus, somos criaturas de Deus; 

Ora, em que isso tudo nos interessa? 
Isso nos interessa no sentido de entendermos que se Deus é o SER, o É supremo e nós só o somos por verossimilhança, tornarmos-nos semelhantes a JESUS é o que nos faz SER mais e mais! Em outras palavras, quem está distante de JESUS (e por favor, esqueça as considerações religiosas de "estar distante", refiro-me ao ser de verdade) - quem está existencialmente distante de JESUS está se esvaziando de SER, porque somente JESUS É por definição - Ele é a definição primeira e única de SER;

Eu te pergunto: O que isso tudo que eu disse tem a ver com religião? 
Absolutamente nada! 
Com dogmas? Doutrinas? Teologias? Crenças? 
Nada!
Tem a ver com vida, a vida que existe de verdade, aquela que é! 

JESUS é o SER, sem Ele não se é! 
E não me refiro ao JESUS do qual se fala nos evangelhos ou nas escrituras - lá se tenta descreve-lo da melhor forma. Refiro-me ao VERBO que vem antes de tudo, que estava no princípio com Deus e que era Deus. Que fez todas as coisas - fez a mim e a você - quando? Não sabemos, sabemos porém que fomos feitos pra SER, afinal, pra somente existir já existem as árvores, os cosmos, as amebas, os oceanos. Nós fomos feitos pra SER e SER nome - o nome do SER é VERBO, também chamado JESUS, ou ainda EMANUEL se preferir. Mas o caso é que só somos se nos conformarmos com o que é SER, caso contrário, apenas brincamos de existir! 


Ótimo dia em nome de JESUS! 

P.S.: Amanhã daremos continuação a esta reflexão sobre JESUS e o nosso ser. Começarei com uma frase de Sto. Agostinho que já deixo para pensarmos, que diz: "JESUS CRISTO é mais eu do que eu mesmo"



AMIGOS, REPARTAM ESSA PALAVRA COM SEUS AMIGOS, QUEM SABE ELA ENCONTRARÁ UMA CARÊNCIA E SERÁ PÃO?! Nossos links seguem abaixo. 






  


terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Pão do Dia - "O JESUS Real"





Coisa que muito me impressiona é a inversão que a nossa estrutura mental faz quase que automaticamente entre o que é real e o que é simbólico - tratamos como simbólicas, abstraímos mentalmente a realidade de coisas que são reais, factuais, tangíveis, possíveis. Ao mesmo tempo em que imputamos grande carga de factualidade à coisas que não são fatos, são apenas impressões, literalidade à meras alegorias, tratamos como reais coisas que, as vezes, sequer existem;

E por que isso vem a ser uma questão importante? 

Justamente pelo fato de que não se trata de uma questão meramente filosófica ou conceptual, ao contrário, de uma questão existencial e que tem seus desdobramentos num plano bastante palpável;

Ao abstrairmos mentalmente a realidade das coisas reais (e não entraremos na cogitação do porque isso acontece), perdemos as grandes oportunidades, deixamos de tocar, de apreender, de nos apropriarmos do que estava bem ali, diante de nós enquanto nós apenas falávamos a respeito - vide os discípulos no caminho de Emaús (Lucas 24) os quais, indo pelo caminho falando e discutindo sobre Jesus sem se aperceberem que o próprio Jesus estava a caminho com eles. Do mesmo modo e em muitas coisas, agimos dessa forma, debatemos sobre a possibilidade de algo que, de tão concreto, só nos falta atropelar;

Por outro lado, ao atribuirmos realidade às impressões, subjetividades e mesmo às inexistências, criamos fantasmas em auto-mar, consumimos-nos de ansiedade pelo dia que não existe concretamente chamado amanhã, damos vida a demônios existenciais de medo, angústia, tristeza, etc, etc; 

Essa inversão (repito - não cogitarei os seus porquês - pelo menos não neste foro) é o que se chama de pensamento metonímico - figura de linguagem que toma a parte pelo todo, a causa pelo efeito, o autor pela obra, o concreto pelo abstrato, etc, etc; 

Jesus - incrível e chocante - não tratava metonimicamente das realidades, tratava das realidades como realidades - por isso, ao olhar para os fariseus e saduceus paramentados, para os sacerdotes do tempo, para os pomposos romanos, não se impressionava, pois não lhes atribuía senão suas "realidades mais reais". Por isso sua palavra não era poética, era cabal - o leproso se dirige a Ele e diz: "Se queres podes torna-me limpo" e Jesus - simples, real e direto responte: "Quero, fica limpo", e o homem ficou no mesmo instante! 
Jesus nunca conversou com as vestes das pessoas, com seus cargos e funções, com suas posições ou com suas fortunas - Ele sempre conversou com a alma - aquela que nada pode esconder pois não carrega tapetes e, por isso mesmo, na "vida segundo Jesus" a coisa é simples: O que é é e o que não é não é! 
Esse o ponto de partida da verdade que liberta, do amor que cura, da luz que alumia, do fogo que consome, do sal que salga, da palavra que adoça a existência e a transforma em vida. Essa é a realidade que faz com que o encontro do homem com Jesus seja o ponto pivotal de sua existência para onde tudo converge - passado, presente e futuro - pensamentos, sentimentos e atos - planos, ações e palavras - pois por Ele, para Ele e por meio Dele são todas as coisas! 

E quanto a você? Como se estabelece a sua relação com Jesus? 
Ela pode se dar por meio de abstrações que a tudo transforma em conceitos e linguagem - Veja, conceituar é bom, mas vivenciar, experienciar é impagável;

Se há algo que pretendo deixar nesta mensagem é a realidade simples, porém arrebatadora sobre a Pessoa de Jesus presente na vida de quem quer que lhe invoque, que lhe abra espaço - Jesus não é um conceito, é uma Pessoa real - agora mesmo, ao dizer-lhe isso, sinto-O bem aqui, ao meu lado! Tratá-lO como um assunto o fará perder o principal - Sua realidade e Sua interação;

Experimente, agora mesmo! Fale com Ele como quem fala com uma pessoa real - você verá que não será necessário usar a imaginação! 


Ótimo dia em nome de JESUS (a quem amo)! 



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