quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Pão do Dia - "Quem Te Ama Mais?"


Bom dia;

A nossa reflexão de hoje parte de uma pergunta: "Quem te ama mais?"

Eu sei que neste exato momento uma lista em ordem quatitativo-subjetiva está se formando em sua mente, uma ordem que não é necessariamente igual para todos - alguns pensam logo na mãe no topo da lista e listam para isso um rosário de razões; outros em alguém específico que os tenham ajudado em determinado momento de dificuldade, mostrando com isso o quão subjetiva é a leitura que fazemos sobre o amor alheio para conosco uma vez que o mensuramos a partir do nosso drama e não propriamente do ato praticado pelo outro, isto quer dizer que um mesmo ato "de amor" não teria para nós o mesmo peso e talvez nem mesmo assim fosse classificado, se não ardera dentro de nós uma angústia arrasadora, logo, amor, pra nós é o que nos alivia, ou o que nos alegra, ou o que nos regala, nos dá prazer, etc, etc...

É justamente por causa dessa escala de valores que é dificílimo ao homem entender o amor de Deus para consigo. É difícil primeiramente porque medimos Deus a partir do emblema mais excelso e sublime que conhecemos: nós mesmos. Segundo, porque Deus passa a ser em nossas expectativas o que são os demais seres humanos: resolvedores dos nossos problemas e, quanto mais efetivos sejam nessa tarefa celestial, tanto mais verdadeiro e sólido consideramos o seu amor;

Entretanto, o amor de Deus nada tem a ver com nenhuma dessas pistas falsas que temos em mente - Ele é em si mesmo, não depende de nada, de fazer nada que se prove, de receber reciprocidade, de cercar-se de boas razões para continuar seu fluxo - ele é porque é, assim como o seu Dono; 
Isso digo em termos qualitativos. Quantitativamente ele é absolutamente incomparável. Veja o que Ele próprio diz: 


Isaías 49: 15 Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti.16 Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei;


Isso não é poético, é literal, visceral, exaustivo no que tange à amor; 

Pois bem, posta essa perspectiva voltemos à pergunta: Quem te ama mais? 

Talvez você responda que quem mais te ama seja: 

SUA MÃE: Pois abriu mão e privou-se de muitas coisas na vida por você, por amor (supostamente). Porque é exemplo incoercível de abnegação... a MÃE!
PERGUNTO: Nossas mães (e não tento aqui desqualificar seus amores pungentes - também tenho a minha) abririam mão do seu direito de nos proteger de sofrimentos horríveis simplesmente por saber que isso era o melhor? Claro que não - o amor de mãe não flexibiliza-se tanto. Deus o fez! 


SEU PAI: Ninguém há que tenha trabalhado tanto para prover todas as coisas necessárias e talhar seu caráter dando de si tanto quanto podia... o PAI!
PERGUNTO: Seu pai abriria mão de tudo quanto sonhou, planejou e trabalhou por você entendendo que se tratasse de seu sucesso caso isso fosse necessário? Dificilmente! Deus o fez ao entregar Seu filho, Jesus (João 3: 14/ João 1: 1-2);

UM GRANDE AMIGO/ UM AJUDADOR: Alguém que em hora crítica fez por você o que significou naquele instante a diferença entre viver ou morrer, comer ou passar fome, sair ileso ou ser exposto, ser coberto ou ficar humilhado... um AMIGO! Essas coisas marcam a nossa alma e nos imprime gratidão;
PERGUNTO: Independente da consistência do ato praticado, até onde mais ele iria por você - seja porque quisesse ou porque pudesse? Até onde mais? Mas Deus...? Leia de novo o texto acima - Ele nos tatuou dentro de Suas chagas nas palmas de Suas mãos indicando uma aliança de amor que é eterna e inescapável (Romanos 8: 39); 

Poderíamos continuar a lista indefinidamente, porém a conclusão que nos interessa é todas as fontes de amores humanos - Mãe, pai, amigos, irmãos (de fé e de sangue) nos amarão com o amor cheio de falhas com que é possível que um ser finito ame a outro ser finito - assim como também nós amamos; 
O amor de Deus, porém não passa pelos caminhos da imperfeição e da precariedade, sendo ele mesmo a sua própria fonte; 

Sendo assim amigos queridos e havendo constatado tão grande amor - o de Deus, tenhamos alento e confiança no coração e a Ele recorramos sem pestanejar nem por um instante, pois, se amores humanos como esses citados podem ser tão constrangedoramente fortes e sublimes - e são, sendo o de Deus infinitamente superior, seguríssimos estejamos em toda e qualquer situação e joguemos-nos confiadamente no colo de Sua graça! 


Deus te abençoe (e Ele abençoa mesmo!) 




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