Bom dia;
Todos nós, invariavelmente, temos em nosso interior um tipo de sensor, um sensor de alma que é ético, moral e intrínseco, e que nos acusa e acende em nós um alerta todas as vezes que a nossa consciência é violada, todas as vezes que passamos por cima de princípios que para nós sejam alicerces de convicções.
Quando algum padrão do que, segundo Deus, seja em nós normalidade, humanidade é violado, ultrapassado ou quebrado, quando uma violência acontece, uma violência de ordem moral, seja ela numa chacota ou brincadeira inadequada que fazemos contra uma outra pessoa, seja num riso que nos prestamos a dar naquilo que o nosso humor real jamais riria, seja na aceitação de conceitos que engolimos balançando concordemente a cabeça enquanto a alma se debate dentro de nós angustiada e revoltada, quando isso acontece, esse sensor é ativado a fim de nos alertar que um grande perigo existencial se aproxima - o perigo de nos perdermos de nós mesmos!
Acontece que vez ou outra tanto quanto menor seja a nossa maturidade e consciência de nós mesmos, fazemos a opção da adequação ao ambiente, à pessoa, ao rito da violação e desligamos essa valvulazinha tão amiga e, para darmos a nós mesmos a devida satisfação retroativa dizemos que os princípios para os quais ela nos alerta, os quais não são outros senão os mais essencialmente existenciais, são na verdade, traços de conservantismo e caretice, quiçá farisaísmo. Por que não? A essa altura tudo vale!
Essa conivência criminosa geralmente nos parece plausível no instante em que acontece, tanto mais quanto seja a conveniência envolvida, sobretudo a da aceitação. Criminosa, digo, porque tal escolha não passará jamais incólume por nós. Todas as vezes que assim procedemos, que passamos por cima do que jamais deveríamos, que aviltamos o que em nós seja sagrado por ser puro e essencial, morremos um pouco em nossa alma!
É de morte que estou falado! A morte gradual da alma, a morte lenta do ser!
Se não houver por meio de uma grande graça de Deus um despertamento da nossa consciência nesse sentido a fim de provocar-nos à dor da consciência da violação praticada e em seguida a ressurreição da consciência, essa morte se perpetua na alma, condenando-nos, ainda em vida, ao inferno de sermos abobados e idiotados da existência - esse é o inferno e o castigo!
Se posso recomendar-te com carinho: "Não te faças tal coisa!" Não passe por cima de princípios que são marcos! Não ignore alertas do Espírito na consciência! Não pense que só desta vez tudo ficará bem, não ficará! Não troque a consciência pela conveniência, isso nunca vale a pena!
Sempre que assim procedemos, fingimos por fora, mas a nossa alma, lá no fundo, aquela que guarda os tesouros éticos do Espirito na subjetividade do coração, não nos perdoará, não deixará de chorar em silêncio aquele choro inconveniente que jamais nos deixará ser um fútil autêntico e bem sucedido;
Entre envergonhar a própria alma pela elasticidade dos padrões e perder divisas externas para manter a integridade do ser, escolha sempre a segunda,
E se, o seu estágio é aquele em quem a consciência, já despertada de seu sono migra para fora desse poço de fingimentos, ainda que machucada e sentido dores, parabéns, o seu resgate já está acontecendo e acontecerá, pois foi para a liberdade que fomos chamados e para que nos mantivéssemos íntegros - corpo, alma e espírito para a volta do Senhor!
Assim seja!
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